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domingo, 27 de junho de 2010

Camuflagem - 3º e último ato

Abrem-se as cortinas.

Luz no ambiente. Bar, quase um pub, meia luz, uma TV. Olhos de todos fixos na TV, um gramado, quase fim de jogo.

Abaixo da TV uma janela, pouco de neve cai na parte de fora, vêem-se bandeiras em azul e branco, algo de amarelo, mas bem pequeno, e no centro.

Todos tensos.

Luz em um garoto.

Pensamento de un chico ao fundo, pensamento congruente à vários, senão todos
No es posible, los hermanos, el mejor time del mondo. No poden estar a perder… vamos a ridiculízalos, pero, después de nosotros, ellos san el mejor equipo. ¡Peor día del futbol! Maldita equipo, que retiro mi nación de la competición, y ahora ganaran de los mejores.” Profundo tom de decepção no tom do rapaz.

Luz no ambiente. Foco na TV.
Fim de jogo.

Tensão instantânea; entreolhares a dar e vender.

Pulos eufóricos, abraços e beijos, comemoração e vuvuzelas; pois até na parte europeia das colônias – na Europa colonizada, nos que se acham e talvez nem sejam – estas vis cornetas insistem em soar.

Fecham-se as cortinas.

Fim

In Dubio Pro Bar

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