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domingo, 27 de junho de 2010

Camuflagem - 3º e último ato

Abrem-se as cortinas.

Luz no ambiente. Bar, quase um pub, meia luz, uma TV. Olhos de todos fixos na TV, um gramado, quase fim de jogo.

Abaixo da TV uma janela, pouco de neve cai na parte de fora, vêem-se bandeiras em azul e branco, algo de amarelo, mas bem pequeno, e no centro.

Todos tensos.

Luz em um garoto.

Pensamento de un chico ao fundo, pensamento congruente à vários, senão todos
No es posible, los hermanos, el mejor time del mondo. No poden estar a perder… vamos a ridiculízalos, pero, después de nosotros, ellos san el mejor equipo. ¡Peor día del futbol! Maldita equipo, que retiro mi nación de la competición, y ahora ganaran de los mejores.” Profundo tom de decepção no tom do rapaz.

Luz no ambiente. Foco na TV.
Fim de jogo.

Tensão instantânea; entreolhares a dar e vender.

Pulos eufóricos, abraços e beijos, comemoração e vuvuzelas; pois até na parte europeia das colônias – na Europa colonizada, nos que se acham e talvez nem sejam – estas vis cornetas insistem em soar.

Fecham-se as cortinas.

Fim

In Dubio Pro Bar

sexta-feira, 25 de junho de 2010

O que esperar

Para o final da Copa do Mundo?

Se você ficou desolado, não sabia o que fazer, como puxar assunto com as pessoas, desanimado, sem ter no que pensar, tudo isso [e mais um pouco] só porque completou o álbum de figurinhas da Copa, imagine como ficará quando o que se completar for a própria Copa!

Sinceramente, o país parou por isso, ter futebol de duas a três vezes por dia é mais emocionante que os Jogos Olímpicos. Porém [sempre há poréns - nlg], tudo isso, toda emoção, toda paixão, todo tempo de ócio preenchido, toda folga no trabalho e nas aulas acaba em menos de um mês.

Foram-se dias de Copa, e teríamos apenas um mês para toda essa curtição [e bebedeira sem limite e com uma pseudorrazão – nlg], e esse mês acaba dia 11 do próximo mês. Fato. Fato que quando feito trará tristeza.

E assim suceder-se-ão os dias pós Copa. Nos dois primeiros dias será um impacto tremendo com a nossa derrota no final para a Espanha [pra quem não entendeu o primeiro ato de “Camuflagem”]; depois disso iremos xingar muito o Dunga, apoiar novamente a [droga da] Rede Globo, logo após esse insanidade teremos vários jovens buscando jogar o máximo de futebol nos videogames e computadores, para curar – aos poucos – a abstinência de jogos de seleções.

Boa sorte a todos, sério … mesmo!

*nlg – neologismo

In Dubio Pro Bar

Precisamos de Eleitores

Que não vejam TV, ou pelo menos não assistam a seus telejornais.

Que sejam leitores, mas que saibam fazer crítica e ver parcialidade neles.

Que analisem um lado, antes de adotá-lo como melhor, favorito, ou como seu predileto.

Que não sejam cegos [não falo da deficiência visual]

Que saibam pensar.

Que gostem de pensar.

Que pensem com frequência.

Que acreditem no peso de um voto.

Que percebam a burrice dos outros, mas, acima e antes desta, a sua própria burrice.

Que entendam que não é normal retirar pessoas da miséria, pois elas nem lá deveriam estar.

Que entendam que o lado da oposição pode ser, mas nem sempre, a solução.

Que percebam que o lado da situação manipula – pelo menos desta vez o faz – fortemente tudo e a todos.

Precisamos, por fim, de eleitores como você; sim, você que lê meu blog, pois para aguentar tanta ranhetice, só sendo um ser pensante de fato.

In Dubio Pro Bar

terça-feira, 22 de junho de 2010

Baltazar / Maluf

Aproveito, neste post, a oportunidade para dizer que acessei o blog (muito bem feito) de um amigo da faculdade. E fica como indicação: www.fimdejogobaltazar.blogspot.com
A oportunidade veio ao ler, no blog, parte uma notícia que li na noite de segunda (21). Paulo Maluf foi perguntado e respondeu sobre o projeto “Ficha Limpa”.

Na reportagem, o candidato a deputado federal pelo PP em São Paulo diz que tem a ficha mais limpa do Brasil. E que ninguém pode alegar que tem alguma condenação, ao contrário de outros candidatos – imaginem, então, como está e como ficará a Câmara.

Embora eu não concorde com a categoria “Rouba, mas faz” dos políticos – pois você não deixaria um bandido entrar e levar metade da sua casa só porque irá encerar seu carro –, tenho que admitir que o ex-governador, ex-prefeito e ex-fichalimpa (sim, um dia ele foi; e, sim, outra vez neologismo \o/) não possui uma ficha “suja”.

Calma, não me crucifiquem, não sou a favor da eleição de tal personalidade. Porém, não se pode confirmar condenação alguma contra ele, o resultado do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo foi embargado, ou seja, contestado e não ocorreu transito em julgado – não teve fim.

E, também, não se pode achar nenhuma – NENHUMA – conta em solo estrangeiro (na Suíça, por exemplo) no nome do famigerado rapazote, pois as contas nos bancos suíços são registradas por NÚMERO e ativadas por senha – isto é, não há nome registrado, nem comprovação.

Portanto, há falhas enormes no projeto e na ideia, porque sempre se poderá dar um Jeitinho Brasileiro (o qual devemos patentear para não perder como tudo que produzimos).

In Dubio Pro Bar

domingo, 20 de junho de 2010

Camuflagem - 2º ato

Abrem-se as cortinas.

Foco no gramado, atletas ansiosos.

Luz no ambiente. Um bar, uma TV, o gramado emitido por ela. Todos tão nervosos quanto os 22 jogadores no outro continente. Mesas de boteco, como de costume, mas, neste clima, até o ar está pintado de verde e amarelo.

Num canto, um grupo de amigos. Seis rapazes, quatro moças. Foco em dois rapazes.

“Vai! Fala logo, cara, para de ficar frio, todo mundo está esperando a sexta taça!” diz um amigo, enquanto insiste empurrando, lateralmente, o outro com o braço.

“Cara, sério. Não temos a melhor seleção, não tem como batermos a Fúria nesta Copa!” reluta o rapaz, suando frio, mas conseguindo emitir as palavras com naturalidade. Pensamentos flutuam…

“Ai… não tem como, é o melhor futebol do mundo; apostei com lógica nesse pedaço de papel, mas não posso negar, nós vamos ganhar. Taça que é de canário Ibérico não bota a mão. Mas não vou me entregar agora, faz um mês, mais até, que estou dizendo da Fúria, a fúria, melhor do mundo; não posso contradizer-me. Vai ser hipocrisia eu comemorar quando ganharmos?”

Com cara de frustração, o primeiro amigo pensa no segundo; o único tupiniquim indo contra a maré, pelo menos no bar, porque de “traíra” a maré está cheia.

“Cara, sério, se tomarmos um gol e você comemorar, eu vou te bater, então não senta do meu lado”.
Foco no gramado, na TV.
Os amigos não se moveram, pois tocou o Hino após esta fala, e eles simplesmente esqueceram a promessa.

Fecham-se as cortinas. Fim da Cena 1.

Abrem-se as cortinas. Cena 2.

Fim de jogo. Festa em vermelho no campo. Silêncio no bar.

Foco no canto do bar.

Os amigos se entre olham. O pensamento é o mesmo, o sentimento também, tristeza. E relutando contra seus pensamentos, e refutando a verdade são ditos tais verbetes
“Cara, sério, não tem como. Eles jogaram melhor, o time deles é melhor, eles têm meio de campo, essência do jogo. Fora isso, pensa no lado bom, eu levei a bolada e vamos poder gastar a grana juntos!” Insiste, inutilmente, o amigo, mentindo para ambos.

Luz no ambiente.

Tristeza geral, não se podia esperar algo diferente. Uma nação de joelhos ao chão, rendida.

Um grupo sai, quase calado, só é possível ouvir de longe “Verdade, e pensem bem, amanhã será um dia normal, e no fim de semana poderemos gastar a grana que vou ganhar”

O dia seguinte não seria um dia normal, pelo menos não naquele trópico.

Fecham-se as cortinas.
Fim do 2º ato.

In Dubio Pro Bar

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Borba

Tive várias ideias de postagem para hoje, mas como não me lembro de nenhuma vou partir de uma excelentíssima reportagem da qual tive conhecimento hoje.
Eu ouvi o auxiliar do juiz falando “Prenderam umas 50 pessoas perto do Mackenzie hoje”, depois de perguntado explicou, “Por causa de drogas”.
Após ouvir isto me veio um nome na cabeça… [não, não começa com “A”] … “Borba”.

Poxa vida, e não é que estava certo.

Rua Maria Borba, conhecida por seus belos [qrum] bares, também é um ponto de encontro de estudantes que buscam descansar e relaxar após, antes, entre, ou durante as aulas. Por vezes, esse descanso é feito de modo errado, ou melhor, modo ilícito; é comum, neste local, o uso de substâncias entorpecentes.

Claro que os alunos não fazem por mal, afinal, precisam relaxar, desligarem-se das aulas cansativas [from – or of – Hell]; a rua é buscada para tomar uma cervejinha depois da aula, mas também para dar um tapa de vez em quando. Agora, há rumores que mais que isso é feito no local, dizem, também, que a “Borba” é utilizada por usuários de crack, após às cinco, seis horas da tarde.

Como eu nunca fiquei lá depois das quatro… digo, como eu não costumo freqüentar tal local, não posso confirmar sobre o uso de crack… e nenhum outro fato afirmado acima.

Mas esta é uma ótima oportunidade para falar sobre o uso de drogas em universidades.

Ele ocorre.

Pronto. Não se pode criticar, por que todo mundo deve conhecer alguém que já deu um tapa [ou faz isso semanalmente]; e não se pode incentivar, por que é crime [certo? Bom vou conferir].

Há quem defenda o “legalize já”, e vá à Marcha da Maconha; eu sempre critiquei o uso, alegando que não existem motivos para o uso, sendo que hoje há mais informações contra, e o incentivo quase nunca vem de bom lugar. Fato é que informação não afeta a todos, eu tenho um amigo que não fuma porque, embora ache bom, sabe que faz mal. Mas só um; todos que não fumam falam que faz mal, certo, faz muito mal mesmo; mas os que não fumam não fazem, de fato, porque ou não gostam do cheiro, ou irritam-se com a fumaça, ou não gostam dos vestígios, gostos, etc.


Bom, o post de hoje não tem conclusão ética. Mas fica um aviso, façam o que quiser, mas não manchem o nome da Universidade em que estudam. Sejam mais cautelosos.

In Dubio Pro Bar [aliás, graças a Borba esta frase existe]

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Copo Americano

[From Mindfacturing Belt]

Classe baixa:
"Esse copo e café tem tudo a ver!"

Classe alta:
"Pobre acha que esse copo e café tem tudo a ver!!"

Classe média:
"Sabia que rico pensa que é só pobre que acha que esse copo e café tem tudo a ver!?"

Classe alta:
"Sabia que a classe média acha que não é pobre!!?"


In Dubio Pro Medium

In Dubio Pro Bar

Futebol (como prometido)

Como um jogo consegue parar um país?
Fácil, é só ser o futebol, o povo do país ser tupiniquim ou tupinambá. É um esporte, ou seja, sem patrocinadores e fama, é lúdico e tem que pagar pra jogar (às vezes). Com patrocinadores deixa de ser lúdico e passa a ser obrigação, e com fama começa-se a ganhar muito, MUITO!

Porém, não deixa de ser lúdico, isto é, não é um bom motivo pra morrer. Imaginem certa cena: chega um torcedor de um time de futebol no céu, acabou de morrer; depara-se, então, com São Pedro [Deus, Alá, Javé, Confúcio, Brahma, quem quer que esteja lá pra você, e se não estiver ninguém, usa logo meu exemplo]. Começa uma simples conversa, “Uhm, muito bom meu filho, vejo que apóia o esporte, um hábito muito saudável! Parabéns.”
“Pois, é seu homem”
“Certo, certo. E qual a causa mortis? [causa da morte para os Corinthianos]”
“Futebol.”
“Que trágico! Como foi, você se chocou com outro jogador, teve uma parada cardíaca súbita.”
“Não, nada disso.”
“Então, como?”
“Ah, eu saí de casa, com a camisa do meu time!”
“Certo, já vi, e já disse que é um hábito saudável! Mas como morrestes?”
“Foi isso, saí com a camisa do meu time, e quando vi estava aqui.”
“E como sabe que foi por causa disso?!”
“É que eu ouvi ‘tá tiranu co’a favela, irmão, aqui é timão!’ antes do tiro, parece que vinham uns três correndo pra cima de mim”
[silêncio]

Não foi só uma péssima piada inventada instantaneamente, foi, também, um péssimo motivo pra morrer, e motivo pelo qual vários já morreram.
O que me leva a ligar, hoje, futebol com morte é [fora eu ser um fanático por futebol] o fato de eu ter errado muito o bolão dos últimos jogos; Espanha foi minha maior desilusão, não sabia da retranca da Suíça, nem da retranca da Coreia do Norte, embora eu saiba que tem uma pessoa em específico que vai falar que a Espanha não ganhou por causa do Barnetta.

Por isso vejo que levamos o esporte muito a sério, a ponto de o Conselho da Magistratura liberar um parecer em que diz que os foros todos fecharam de manhã ou de tarde nos jogos do Brasil, dependendo do horário do jogo.

Mas, deixando de falar de Copa [que está me frustrando desde a escalação da seleção brasileira], vamos falar de algum time qualquer do futebol brasileiro.

Vou sortear aqui, primeiro a região:
[Rolling balls rolling]
Sudeste; agora, o Estado:
São Paulo; Cidade:
São Paulo; agora sim, o momento esperado…
Time:
Palmeiras, mas poxa vida!

Então, a equipe alviverde estará completamente renovada para depois da Copa, eles se reapresentam amanhã. Todos já sabem [creio] da novidade no elenco, Kléber; decerto estará o time contando com o técnico Luis Felipe Scolari; ainda, há boatos que confirmam a presença do chileno Valdívia no time. Com isso pode-se esperar um time mais concreto do que no primeiro semestre.

Fala sério, qualquer coisa é melhor do que o time do Palmeiras do primeiro semestre. Mas de qualquer forma, creio que veremos um futuro diferente do esperado há dois meses, para essa grande equipe do futebol paulista. Que antes parecia ter um futuro próximo parecido ao da Lusa, ora parece dar uma guinada.

Revejam o conceito que cada um tem sobre futebol, por favor, ele é só mais uma saída, encarem-no como um esporte, não como um meio de vida. Podemos parar um país para ver um jogo, mas temos que concentrar no futuro, pois aposto que estão se aproveitando dos jogos para legislar, e somos nós a dar com a cara no muro. [rhymes made after Wallace]

In Dubio Pro Bar

terça-feira, 15 de junho de 2010

Futuro Estragado

Hoje eu ia postar sobre futebol, principalmente mudanças repentinas em equipes nacionais, e a famigerada Copa.
Mas algo me frustrou a ponto de mudar a minha opinião sobre o novo post.

Vinha eu mais cedo do trabalho, hoje, quando ouço no ônibus a conversa de uma turma (parte de uma) de colégio público. Um colégio da região do Ipiranga – por um uniforme que eu vi, se todos não eram do mesmo, eram de colégios próximos.

A conversa deles me fez mudar de opinião sobre o futuro do Brasil, na verdade não mudar muito. Achava eu que o Brasil não teria um futuro próspero se não mudasse sua educação, afinal, as crianças / os jovens são o futuro do Brasil. Se eles são o futuro, quero estar morto ou fora daqui quando este chegar; se não são – o que eu acho mais coerente –, eles são os empregados do Futuro.

Não dá pra crer que pessoas que não saibam ler nem escrever direito – quanto menos falar – serão futuros diretores, presidentes, ou, sequer, terão um cargo importante em qualquer coisa (que não o tráfico/crime organizado) algum dia. Desculpem-me se o Hitler dentro de mim está gritando hoje, e mais ainda se isto parece um comentariozinho de “burguês safado”. O que me levou a estes pensamentos foi o desleixo daqueles alunos para com o estudo – este seria um bom exemplo para diferenciar aluno de estudante.

Eu sempre acreditei que o progresso de fato estaria no estudo, seja qual área for, se houver dedicação, haverá crescimento. Por isso desgostei da cena de hoje, me deixou muito pra baixo. Não critico por serem de escola pública. Mas eu sempre tive – e agradeço meus pais por isto –, em escola particular ou pública, grandes professores – alguns que merecem realmente o chamamento “Mestre” –, os quais me incentivaram a querer aprender.

Isso ocorre sim na escola pública, mas com menos frequência; posso pensar agora em uns dois, no máximo três nomes de escolas públicas boas que não tenham processo seletivo. Os professores não se aplicam e os alunos não se interessam (não sei o que ocorreu primeiro, mas isso é fato). Com professores melhores, que demonstrem interesse pela disciplina, e mostrem a disciplina de modo interessante, ensinem o aluno a pensar, a pesquisar, torná-lo estudante; deste modo, há futuro para o Brasil, para a educação.

De nada adiantará fazer uma reforma educacional – como eu sempre pensei e propus – sem fazer uma reforma humana. Não é todo pobre que pensa pequeno e que não quer aprender; muito menos todo rico que é dedicado (na verdade, os dedicados são raros em todos os meios, mas os ricos um dia têm que se virar pensando porque tem algo a perder se não fizer). Porém, com melhor renda, existi um porquê de se fazer as coisas, uma folga, um tempo, um incentivo, e uma oportunidade de aprender a pensar, e de ver que educação é sim a melhor saída. E que futebol é só uma possibilidade entre várias.

In Dubio Pro Bar

domingo, 13 de junho de 2010

Camuflagem - 1º ato

Abrem-se as cortinas.
Foco no jogador. Camisa amarela, calção azul. Luz no ambiente, campo de futebol. Fim de jogo.
Luz no jogador. Alto, pele parda, curtos cabelos raspados, e um olhar de decepção. Pensamentos flutuam…

“Poxa… chegar tão longe e nada”

Luz no campo. Festa em vermelho e amarelo. Em amarelo e azul, tristeza. Conturbados 23, tristes outros presentes, traumatizados e neuróticos mais de cem milhões.

Luz e foco no jogador. Thougths are floating…

“Não é possível… não tem como… tanto foi feito por isto, muita coisa deixada de lado, é claro que pensadores já diziam que é condição fundamental ‘deixar coisa de lado para atingir outra maior’. Mesmo assim, mesmo com toda a valorização do esforço, creio que tenhamos valorado de mais o futebol estrangeiro, sem, contudo, valorizá-lo, observá-lo para aprender com ele e tentar superar. Não, não fomos capazes de superá-los, isto é fato. O pior de tudo é o costume do nosso povo, parar um país, todos com a mesma esperança, a mesma cobrança e…”

Luz, sem foco, no campo. Interrupção abrupta. Foco no ambiente. Repórter a caminho, microfone em riste.

“Temos aqui uma pergunta para você, Luis. O que você acha que fez vocês perderem a final deste modo?”

“É! O time jogou unido. Fizemos como o professor mandou. Foi um belo jogo. Parabéns pro adversário e, também, pra nós. Perdemos com classe. Espero estar presente daqui a quatro anos pra trazer o caneco.”

Jogador se vira e caminha junto com os outros jogadores. Rumam à fila para não receber a Copa.
Foco no repórter.

“Bom, esse foi Luis, o nosso grande atacante comentando sobre a derrota desse grande, porém desacreditado, time. Vamos, agora, pro estúdio. É com você Thiago!”

Fecham-se as cortinas. Fim do 1º ato.


In Dubio Pro Bar

sábado, 12 de junho de 2010

Love is in the air

Feliz dia dos namorados a todos
sim, a todos, por que não motivo para passar um dia triste só por não ter namorado(a)

Aí vão alguns pensamentos [loucos] meus para vocês neste dia:

- Não se estresse se você não namora, não gastou dinheiro

- Não fique bravo com quem namora, a pessoa não tem culpa

- Só fique bravo com quem namora se esta pessoa está ficando com você e não disse que namorava (ou disse que não namorava), e agora vai passar o fim de semana com outra pessoa

- Aceite qualquer presente, não recuse, nem devolva. Ele foi dado com o Coração

- "Sonho de valsa" também é presente

- Um presente é destinado a uma pessoa,a não repasse se a pessoa não aceitar, e muito menos repasse se ganhar

- Ame a sua namorada, o seu namorado, e dê-lhe o maior valor que possa dar

- Mostre pra ele(a) que o(a) ama, ele(a) não é vidente

- Não são só as mulheres que podem sentir ciúmes

- Não sentir ciúmes não significa que não cama

- Sentir ciúmes não significa que ama

- Ame, e viva [intensamente] o presente, mas cultive esse amor pra durar [eternamente] no futuro



São alguns pensamentos que não seriam escritos se eu tivesse acordado mais cedo ou tivesse um carro [acordei tarde e to esperando meu pai voltar pra dar uma carona, pra aí sim eu ver minha amada]

Amor, TE AMO!


In Dubio Pro Novia

In Dubio Pro Bar

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Dia D

Frustração.



Mais um dia na minha vida, mais uma reclamação em relação ao transporte público. Já é ruim ser pobre, e quando as coisas não funcionam direito é muito pior!

Pra quem ficou sabendo da facilidade da nova linha do metrô (Linha 4 - Amarela) com a gratuidade do seu transporte e a ligação dela com a linha verde, saiba que nem tudo foi dito sobre esse funcionamento.

Hoje, um belo dia – que teve uma manhã que começou e terminou muito mal –, estava eu experimentando [se é experimento é pela primeira vez, creio] essa passagem da linha amarela para a verde (esperando pagar para chegar à verde, é claro). Mas nem tudo são flores. Eu desci as quinze mil escadas da estação Paulista, na Rua da Consolação, para chegar à estação Consolação, na Avenida Paulista. Quando cheguei próximo ao local de passagem (esteira) para a linha verde um dos fiscais informou que essa passagem (da amarela pra verde, não ao contrário) ocorreria apenas após a tarifação da linha.

Puxa, posso pensar “pelo menos pude atravessar a rua pelo metro”, claro, isso se eu não tivesse descido lances e lances de escadas para [mais] uma frustração. Demorei vários minutos apenas para atravessar a rua. Creio que se tivesse ido pulando em uma perna só, esperado três semáforos abrirem e fecharem, e, quando estivesse finalmente atravessando, fosse atropelado eu ainda teria atravessado mais rapidamente.

Culpo a imprensa por não divulgar informações necessárias de forma completa, o Metrô por não por avisos como pôs sobre o horário de funcionamento e a minha preguiça de andar e esperar vários semáforos na Paulista. Bom, fato é que uma dessas culpas não é culpa, é facilidade [não vou dizer qual, tentem adivinhar].

Para finalizar o grande percurso de volta a minha terra, dormi no ônibus, tentei por vários minutos em vários locais dormir e só consegui perto de casa. Resumindo, passei do ponto e voltei andando.

Observação: acredito que seja uma Semana D Frustração e não só um Dia, pois, ontem (terça), estávamos eu e mais dois amigos rindo muito em uma livraria com um livro “Sexo Para Leigos”, há uma seção “Para Leigos” de diversos assuntos. Até aí tudo bem, rimos muito; porém, um destes disse “Léo, fecha um pouco o livro”, em resumo, tenho uma foto minha em que seguro um livro em que na capa está escrito “Sexo Para Leigos”. Estou com medo do final desta semana [precisa dizer que é época de provas finais na faculdade]

In Dubio Pro Bar

Infatifumo

Preferi não falar sobre isso, mas agora foi de mais. Creio que todo mundo já saiba sobre a criança na Indonésia que fuma 40 cigarros por dias, sim, dois maços. Bom, na verdade, ele fumava dois maços por dia, isso mesmo NÃO FUMA MAIS! Achei que ouviria isso quando ele morresse, afinal de contas ele tem apenas dois anos e o pulmão mais preto que… o pano de fundo do blog.

O fato é que ele reduziu para 15 cigarros! Veja que motivo para comemoração, quem não quer aos dois anos seu filho parando [gradual e seguramente] de fumar?

O primeiro passo para a redução foi a inclusão de brinquedos [imagina se fosse um videogame] na rotina do garoto; mas poxa vida, quem foi o gênio que pensou em dar brinquedos a uma criança de dois anos!? Após isso está sendo feita uma tática de amedrontamento – o que ocorrerá com ele a vida inteira, principalmente na escola por que não se sairá bem na educação física –, dizem ao garoto que ele não poderá ser um grande cantor (sim, ele gosta de cantar, vai saber) se continuar fumando. Eu discordo completamente disso.

Não digo que ele será um grande cantor mesmo fumando; eu acredito, sim, é que ele não vai chegar a uma idade em que possa ser cantor. Fala sério, se este garoto chegar aos 6 anos já é muito, se passar disso é a prova de que o corpo humano foi feito para suportar muitas e muitas degradações físicas.

É capaz ainda que eu esteja totalmente errado em achar que este ato é prejudicial, e o que acontecerá na verdade é a criação de uma super-raça de humanos, provando que Lamarck estava certo quanto ao uso e desuso.

Quanto a esse absurdo, acho que a música brasileira nunca esteve mais certa… “Se eu quiser fumar eu fumo, se eu quiser beber eu bebo”.

Continuo espantado.

In Dubio Pro Bar

Misunderstood (1)

Esta é uma nova seção do blog na qual eu me corrijo, me reparo ou deixo o que eu quis dizer mais claro...

Quanto ao texto "Risco" deste mesmo blog, queria deixar explicito que não tenho medo da gripe suína. Aliás, não tenho medo de nada! Calma, pronto, passou ...
Como dizia, não foi por medo de gripe que escrevi o post, mas sim por [não ter nada pra fazer] indignação, não entendo como nada dá certo num país que tem tudo [sério] pra dar certo [mesmo].


In Dubio Pro Bar

segunda-feira, 7 de junho de 2010

InJustiça nas premiações

Explico, antes de qualquer coisa, a ausência de textos (comemoração para muitos); estive viajando e capotava antes de escrever. Mas de volta estou, espero que, diariamente.

Quero reclamar [ah vá!] da saga Crepúsculo, são muitos os motivos para desgostar esta série. Eu sempre gostei [muito] de filmes sobre vampiros – ultimamente o meu favorito tem sido Anjos da Noite –, gosto muito, também, da lenda que deu origem, Drácula. E esse, creio eu, que seja o maior motivo da minha frustração com a série. Percebi quando estava acabando, mas esse texto ficou meio que um diálogo, seria ele entre meu ego e meu alter-ego.

O que acontece com um vampiro que fica à luz do sol? Queima até morre, é claro!
Não! Não no Crepúsculo e livros subsequentes. Nesta amada [por garotas] saga de “vampiros”, estes seres noturnos e tenebrosos BRILHAM ao ficar à luz do sol, parecendo que têm diamantes cravados na pele – exceto um único vampiro negro no filme, que nunca ficou ao sol.

-Como pode?! Mas pelo menos eles matam humanos ou transformam em vampiros chupando seu sangue, certo?
-Quase.
-Quase?!
-É, quase. Assim, a principal – pela saga – família de vampiros é vegetariana, só chupa sangue de animais irracionais.
-Vegetariana? Animais são plantas… ahhhh tá!
-Pois é… fora isso o protagonista também se recusa a transformar a protagonista em vampira, mesmo ela pedindo.

-E o protagonista, qual a dele?
-Ah, sim. Um eterno vampiro de 17 anos, mas tem mais de 100, e o ator que o representa já é um tanto mais velho que os 17 anos.
-Sei, um “vampiro” que não come carne humana, que não tem interesse sério em transformar a protagonista, e que aparenta, por causa do ator, ter mais do que os 17 anos que teria. Parece mais um episódio de dia das bruxas na Malhação. Mas, então, esse filme aí nem dá no que falar, é algo fraco, com enredo non-sense, não tem como ser premiado!

-Então…
-Então, o quê?!
-É que foi premiado…
-O que?!
-É, hoje, inclusive. Ganhou a imensa maioria dos prêmios, votados pela audiência, mo MTV Movie Awards. E ele, ainda, teve como concorrência grandes filmes, como o sexto da sequência de Harry Potter e “Se beber, não case”, a melhor comédia feita por essa época.
-Certo, e é votado pelo público?
-Sim, sim… como eu disse! [primeiro tom de satisfação do alter-ego]
-E eles distribuíram voto extra na Capricho? [sai o ego de cena]


De qualquer forma, creio que o que deveria ter sido premiado como melhor filme seria realmente “Harry Potter”, ou “Se beber, não case”, ou “Alice no país das maravilhas”, ou qualquer outro que não desonre uma lenda secular de vampiros e lobisomens, que até a Disney consegue ser fiel a.

In Dubio Pro Bar

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Risco

Vocês que, como eu, não puderam vacinar-se [pelo menos pela divulgação] contra o vírus H1N1 – que matou gente a dar com pau (velharia, às vezes a gente usa) – podem ficar preocupados.

Acabou a campanha pra vacinação; e pior que isso, acabou sem êxito completo. As partes mais frágeis não obtiveram o percentual recomendável de vacinados; 70% das grávidas, 55% dos adultos de 30 a 39 anos e 5% das crianças de certa faixa etária foram vacinados, quando se esperava 80% pra cada um desses grupos.

Os grupos que obtiveram melhor êxito foram os dos “adultos” d 20 a 29 (eu posso morrer por um ano de idade) e dos idosos – creio que estes foram porque já estão habituados a vacinas. O maior erro foi, segundo especialista, ter separado em grupos etários, isso causou muita confusão e pouco comparecimento.

Acredito que a escolha desses grupos etários tenha sido administrativa e não por questão de saúde; vejam: de 30 a 39, são os que produzem atualmente, não podem para de produzir nem por decreto, é a nossa economia; de 20 a 29, já produzem quantidade e – principalmente – qualidade consideráveis, e, logo, serão o carro chefe da economia, não podendo sofrer danos e perdas; e as outras faixas – grávidas, idosos e crianças – são as de sempre, as de risco.

Você – que como eu – ainda não produz nada, ou não tem idade para dar tanta ênfase à economia nacional, ou – pior – já está sendo considerável como descartável mesmo produzindo muito mais do que qualquer rapazote de 30 anos, pode falecer tranqüilo. Se nós parássemos a perda seria pouca, pois o nosso consumo não depende da gente, e a nossa produção – se existe – é reduzida.

Bem vindo ao grupo dos descartáveis! Não podemos sentar em bancos especiais, ralamos tanto quanto todo mundo, mas podemos padecer de gripe suína… É, está na hora de rever isso aí.

In Dubio Pro Bar

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Mais uma vez...

Falando sobre eleições e política.

A “briga” dos principais candidatos à presidência é fato bem conhecido, mas não há um ataque, propriamente dito, de um ao outro. O que se passa é divergência de planos para a economia, principalmente. Não há quase nenhuma diferença de ideologia – como seria compreensível para partidos tão “opostos”.

Uma coisa é certa, o candidato eleito deverá fazer o país crescer, e para isso cada um apresenta um modo diferente de planejamento, e ataca o modo do outro. Certo é que não pararemos de pagar impostos abusivos – na Noruega paga-se o mesmo tanto (em porcentagem), mas lá há retorno; estudantes têm o valor de TODO e QUALQUER livro que comprar, até mesmo Paul Rabbit.

O que realmente me revoltou – me deixou prostituto da vida, por que sou homenzinho (ver vídeos do Felipe Neto no youtube) – a ponto de fazer este post foi uma matéria que li sobre as eleições. A presidenciável Dilma Rousseff baseia-se na situação, fala em supostos progressos do presidente Lula para dar credibilidade na sua plataforma.

Ora, isso é uma gigantesca falta de ética, não só por utilizar de um ponto favorável – que é ter o presidente (mesmo sendo o Lula) no seu apoio –, mas, também, por dar declarações que elevam falsamente o desenvolvimento feito pelo seu apoiador. Na reportagem é citada uma fala da pré-candidata, na qual ela diz que o presidente Lula conseguiu desenvolvimento a tal ponto de tirar 24 milhões de pessoas da miséria.

Depois ela aponta os dados que confirmam isto, em 1990-1994 tínhamos 73 milhões de pessoas na miséria e agora temos 50 milhões (fora o erro de cálculo*…); a pessoa, simplesmente, aproveitou-se de um pequeno fator: ela incluiu os DOIS mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso no miraculoso desenvolvimento e no fantástico enriquecimento da população, “providos” pelo presidente Luís Inácio Lula da silva.

Adoro ano de eleição**, é muita gente mentindo, filme comovente sendo lançado “sem” proposta política, e mais mentiras; ah sim, daqui a pouco virá o horário eleitoral (e pela primeira vez comemoro, estarei trabalhando nessa hora!!!)


* [73 – 24 = 50]
** … NOT!

In Dubio Pro Bar

terça-feira, 1 de junho de 2010

Importância

Vivo dizendo para revermos as coisas, e realmente temos o dever de fazer isso, se quisermos melhorar.

E mais uma vez é isso que eu quero falar, pedir, incitar; que vocês (se é que mais de uma pessoa lê isso aqui – se é que alguém lê isso aqui) repensem. Dessa vez levo a repensar a importância que damos a certos temas.

Que políticos esperam carnaval para tomar decisões importantes não é novidade; aproveitam-se da balbúrdia que é esta festa para passar por cima da noção e opinião pública, pois, embora muitos não gostem do carnaval, todos estão distraídos – festejando ou fugindo da festa.

E isso ocorre novamente. Gostamos muito de futebol, e arriscamos muito nisso. A cada ano de Copa do Mundo o assunto é o mesmo, a seleção, a escalação. Entendo que devamos ter mais atenção com as eleições do que com a seleção – não digo isso por causa de minhas recentes frustrações.

Damos, se não maior, igual importância à Copa; sendo que as eleições farão diferença de fato em nossas vidas, e uma escolha errada neste dia é crucial, a escolha pra Copa não é nem nossa – se fosse… –, então tomemos cuidado. Que vamos à urna como assistiremos aos jogos, pedir que façamos o primeiro com mais consciência ou entusiasmo é muita falta de lucidez, “utopismo” [neologismo *-*] e ufanismo dignos de Policarpo Quaresma.

Não fiquem cegos, pois a Copa não depende de nós e será instantânea; as eleições dependem de cada um e darão dor de cabeça – isso é certo – por 4 anos.

In Dubio Pro Bar

Brasil mal educado

Semana passada, foi relatado um caso nada surpreendente, mais um problema de educação no país. Houve um concurso para professores substitutos, mas o número de aprovados não foi suficiente para a quantidade de salas pedidas.

Pior do que um concurso para o qual não são suficientes aprovados são os motivos de isso ocorrer; alguns professores que já eram substitutos não foram aprovados no concurso – como assim?, alguém que já foi aprovado emburreceu, ou o trabalho não exige tanto assim –; e, o que eu acho mais absurdo, os professores que foram substitutos no último ano letivo tem 200 dias de férias!

Sinceramente, eu quero 200 dias de férias depois de “trabalhar” como eles! O pior é firmar um contrato desses, dão 200 dias de férias sendo que não haverá quem faça o trabalho nesse período. Eu achava que eles não davam a mínima para a educação no Brasil, tenho certeza agora.

Uma das soluções, ao invés de remunerar melhor os profissionais capazes e diminuir os 200 dias, foi a de chamar candidatos que não atingiram nota suficiente no concurso, deixando a nossa educação cada vez mais ineficaz. Cada vez mais teremos uma educação mais fraca. Quem chega numa universidade sabe e diz que a reforma educacional deve ser feita de baixo pra cima, do fundamental para o superior, por que quem está no poder não entende isso?

Outro fato apontado na mesma matéria foi a falta de professores de física. Queriam saber qual o motivo de não haver professores suficiente para determinada disciplina. As respostas para essa dúvida são de fácil percepção, porém a solução do problema não.

Uma pessoa que não teve alguém lhe explicando bem uma matéria, alguém que fazia uma matéria ficar chata e confusa, não vai gostar dessa matéria. Como alguém que não aprendeu bem a disciplina pode ter vontade de ensiná-la. E nós também contribuímos para isso, se alguém diz que vai prestar pra física no vestibular a reação mais comum é “sério?!” e a segunda mais comum é “por quê?”.

Eu nunca fui muito adepto dessa vida, fui avesso à física até o ano passado, quando tive bons professores que tornaram a matéria simples e – de certo modo – interessante. Creio que se os bons profissionais de áreas aplicadas – como engenheiros, jornalistas, juristas – tivessem escolhido uma área pura – física, matemática, letras, história, geografia – teríamos professore muito bem instruídos e dedicados. Mas não, o que acontece é os alunos que não conseguiam ter um bom desempenho – seja no ensino regular, seja no superior – tornarem-se educadores. Com isso chegamos ao ponto em que estamos.

Repensem a nossa educação (education, not behavior)
(ahh sim, mal educado ≠ mal-educado [maleducado])

In Dubio Pro Bar