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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Religião - discussões

Quando se trata de religião as pessoas são muito efusivas para falar, responder, defender e acusar…
Eu fico pensando no porquê disso.

Estávamos em três amigos sexta passada discutindo a existência de Deus, uma espírita, um ateu, e eu – um cristão. Foi incrível a irredutibilidade das partes, ninguém dava o braço a torcer. Claro, numa situação dessas – penso eu que – dar o braço a torcer seria tirar toda credibilidade de sua própria crença, e, por isso, a conversa não passou de possibilidades e acusações.

Acusaram-nos (os “crentes”) de não aceitarmos provas de que Deus não existe, mas poxa vida [sim, cópia], dizer que é “probabilidade” ou “acaso” toda e qualquer prova nossa de que Deus existe não seria hipocrisia?

Sempre houve um longo debate [não neste caso] entre ciência e religião – ciências puras em geral –; quis, então, levar o fato a eles [claro que já conheciam, mas fui mostrar meus argumentos]. Ano passado foi um tempo de muito estudo pra mim, época em que mais entrei em contato com ciências puras, seria normal, portanto, que eu passasse a acreditar mais na ciência.

Bom, este fato não aconteceu, realmente, lembro de um dia em que li diversos textos sobre história antiga e passei a pensar em fatos que contrariavam a existência, mas há tantos argumentos quanto que provam.

Seria prepotência minha acreditar que algo não existe, e crer veementemente que eu estou certo nisso; ora, há seis bilhões de pessoas no mundo, quantas são as que acreditam – de qualquer modo – que há um Deus, entidade, ser, ou fim maior que nós?

Até mesmo as mentes mais brilhantes acreditavam nisso, não é a sabedoria que elimina a possibilidade de um deus, e firma o ateísmo.

We are in the position of a little child entering a huge library filled with books in many different languages. The child knows someone must have written those books. It does not know how. The child dimly suspects a mysterious order in the arrangement of the books but doesn't know what it is. That, it seems to me, is the attitude of even the most intelligent human being toward God” (A .Einstein)

[“Nós estamos na posição de uma criancinha entrando numa biblioteca cheia de livros em diversas línguas. A criança sabe que alguém deve ter escrito os livros. Só não sabe como. A criança suspeita, vagamente, uma ordem misteriosa na arrumação dos livros, mas não sabe o que é. Essa, ao que me parece, é a atitude até dos mais inteligentes seres humanos perante Deus.”]

Ele [Einstein] pôs em pauta tanto o determinismo científico quanto o religioso.
Ou seja, com isso fica claro que a conclusão tirada sobre crença (ou a crença na não-crença) fica a critério de cada um, e que eu gastei um texto enorme pra chegar a conclusão que “Religião, cada um tem a sua”.

In Dubio Pro Bar [nunca foi tão verdade]

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