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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Futuro Espelhado (parte 2)

CONTINUANDO
Outro povo que deveria ser inspiração são os orientais, em geral. Vejam os japoneses, a sua dedicação pra reconstruir um país na primeira metade do século passado persiste até hoje, mesmo com o país mais que reconstruído. Já na segunda metade do mesmo século o que era reconstrução passou a ser o desenvolvimento da segunda maior potência mundial.

Eles não possuem largas terras, grande quantidade de mão de obra, riquezas naturais; pra ajudar ainda tem terremotos amedrontadores. Nem por tudo isso eles deixaram de se tornar uma potência. O Brasil fez tudo exatamente ao contrário, temos tudo, mas em nada – acreditem, para o que temos é nada – soubemos aproveitar, não é vergonhoso, é triste.

Outro [país] oriental a ser espelhado (nem tanto) é a China. Ela consegue números incríveis de crescimento, mesmo em meio à crise. Há controversas quanto a esse número, pois era o mesmo que se dizia do Brasil na época do milagre. De qualquer forma, com números forçados ou não, com escravos ou não, eles têm a melhor produção industrial existente, para a qual não há concorrência. O Brasil tenta toda a vida, mas não consegue aumentar tanto nem sua produção industrial, nem seu PIB [não tão aceleradamente].

Ainda na Ásia, a Coreia do Sul tem a melhor produção científica mundial, isso tem base nas universidades de lá. As pesquisas universitárias e o registro de patente, no país asiático, são muito procurados e, principalmente, valorizados.

É recente, no Brasil, a procura por pesquisa universitária, não valorizamos o trabalho científico – e, realmente, não consigo pensar em alguma razão para isso. Isso sem contar que, no que tange o registro de patentes, somos ridículos, a muito custo retiramos da Alemanha a patente da rapadura (!!! veja se é possível não termos um produto cultural nacional registrado!).

[e amanhã, Europa, e espero concluir]
(...)

In Dubio Pro Bar

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