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segunda-feira, 5 de julho de 2010

PRONUNCIAMENTO OFICIAL

Do blog “In Dúbio Pro Leo (Ribeiro)”, ou seja, de mim mesmo sobre a desclassificação do Brasil na Copa do Mundo de Futebol 2010 FIFA.

Já tinha sido bem enfático sobre arranjarmos coisas para fazer após a Copa, e, francamente, o fim da Copa chegou ao fatídico dia de 02/07/2010. Não foi só meu primeiro dia das não-merecidas férias, mas, também, foi o dia da eliminação do Brasil na Copa, dia em que – pelo menos pra mim – a Copa acabou.

Embora tivéssemos a tão rival Argentina sendo eliminada logo após o Brasil – país dos patriotas da bola –, a tristeza não foi diminuída com esse pouco de alegria. Tá bem! Foi sim, mas não passou completamente, vou odiar a Holanda até a Copa de 2014 – quando as holandesas vierem para cá… digo, quando pudermos deixar o caneco em casa.

Lembro quão frustrado fiquei na última Copa, e digo, sinceramente, que não só fiquei tranquilo após a eliminação do Brasil, como torci pela França até o – ser – Trezeguet balear a trave. Não tomo isto como ato vergonhoso, se tomasse não estaria aqui admitindo, revelaria em falso que chorei como Salomão chorou ao ver seu amado Brasil sofrer empate da Holanda, pelo adversário Felipe Melo.

Mas há divergência grande entre as duas Copas (e, dessa vez, sem piadas ridículas como “o lugar”, e etc.), o time da Copa passada não merecia nem de longe ganhar nada, era um time acabado de pronto, finalizado de princípio. O time dessa Copa me fez chorar duas vezes num mesmo jogo, quando eu vi o grandioso Robson abrir o marcador (não-impedido) contra a Holanda, a jogada foi linda, e o adversário era de se respeitar e, até, invejar. A segunda vez foi ao apito do árbitro, selando o segundo tempo, o jogo e a participação do Brasil na Copa de 2010.

Não dava/deu/dá pra acreditar que uma seleção merecedora de todos os títulos, que jogava tão bem, estava sendo derrotada. Foi uma pancada enorme, vi um time gigantesco, maior que qualquer adversário – atual, que fique claro –, roer, e o time rachou de fato, por peça própria.

O time jogou unido, coeso, forte, sem igualdade (para muito melhor); isso tudo até o segundo tempo. Onde reinou um pesadelo, e sempre há um bode espiatório (como foi Roberto Carlos, como é Felipe Melo). E bode de hoje dá chifradas com as travas das chuteiras, vai pra cima, bate. Não é isso que a maioria quer na seleção, talvez tenha sido isso a nos desclassificar, mas um jogo de futebol sempre tem seus momentos truncados.

De qualquer forma, seja como for, não importa a maneira que tenha acontecido… vamos continuar torcendo pelo time brasileiro, e pelo futebol, limpo, honesto, arte, truncado, do jeito que for. Isto quem gostar é claro, quem não gosta continue desgostando, não se é mais ou menos brasileiro pelo gosto ao maior esporte da nação. Quem assim pensar é mais um patriota da bola, isto é, patriotismo aparente de 4 em 4 anos, e pena que não é pela eleição – que está por vir.

Escolham um time, ou nem escolham, acompanhem a Copa, porque futebol de alto nível dos dois lados vai demorar pra acontecer com tanta frequência.

In Dubio Pro Bar

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