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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Não podia deixar de falar...

Da morte do Osama, que o Obama falou logo em seguida ao anunciado na CNN...
Piadas surgiram aos montes no twitter, e logo surgem os blogs babacas para falar do mesmo assunto, bom, vi está lista dos dez fatos sobre a morte do Osama no blog lista10.org
Embora tenha um blog sério que tenda ao humor, como espelho de minha personalidade, não pude deixar de postar algo tão bom e babaca ao mesmo tempo...



Deleitem-se, estas vendo história sendo feita. O mais incrível é ser vivo para ter visto os dois lados desta história, o ataque há quase um ano, e o final do terrorista chefe da Al Qaeda no Dia dos Trabalhadores no Brasil, dia em que Voldemort morreu.

Fiquem com a minha melhor (acho) frase do twitter sobre o assunto:
"E morre, no 1º de Maio, dia do trabalhador, aquele que virou a cara pro patrão (EUA), fundou a própria companhia (Al Qaeda), e ferrou o ex-chefe...."

E com a segunda melhor:
"Obama is dead, Osama will talk about it... D'Oh!... I mean, Osama is dead, Obama will talk about it"

A ação de um homem conduziu um idiota à reeleição, a sua morte conduzirá um presidente... negro! \o/

Pobres jornalistas, e todos que estão envolvidos com as redações dos jornais nesta madrugada...

sábado, 9 de abril de 2011

Bolsonaro e Massacre

As duas últimas semanas foram atípicas, felizmente, mas ocorreram, infelizmente. O Deputado Jair Bolsonaro deu declarações nos meios midiáticos que sua resposta no CQC foi um engano, que não entendeu a pergunta, achou que Preta Gil falava sobre gays, e não sobre negros. Ora, não creio que o que ele falou tenha sido verdade – as declarações -, pois ninguém é burro o suficiente para produzir provas contra si mesmo quanto a racismo em rede nacional. De qualquer forma, poderia nem ser considerado racismo, pois não houve segregação; porém, creio que um erro como este levaria a milhões de processos de dano moral. E o dinheiro, ó…

A resposta do Deputado foi claramente impensada, basta ter visto o vídeo de como foi feito, que o CQC mostrou na segunda-feira seguinte; foi algo dirigido para agredir a Preta Gil, que não é uma personagem muito pacífica – em qualquer sentido – e, não transmite aquela índole exemplar para a sociedade. De qualquer forma, o direito de dano moral agora recai agora em uma só pessoa; sendo que a declaração do deputado, no programa, não foi diretamente ofensiva aos homoafetivos.

Agora digo, infringe direitos quem deseja – enseja – destituir o deputado do seu cargo. Se cada declaração, ou pensamento, tirasse alguém do poder, não teríamos governo, sequer Estado. Basta pensar em duas coisas. O deputado, apenas, expressou-se, defendeu um ponto de vista, uma opinião, liberdade de expressão e pensamento. Ora, ele teve uma criação direitista, viveu numa realidade privilegiada, onde o que não era aceito por àquela moral era reputado completamente e entendido como se denegrisse os “bons costumes. Para ele, tudo deve ser como ele quer, pois acha que sua opinião é a única certa, o Direito foi criado por ele, na época da ditadura – a qual ele defende – era exercido somente para quem criou, preservando os pensamentos e a moral daquela sociedade. Hoje, temos uma democracia, é muito mais ampliado o Direito, criado por aqueles, foi modificado e hoje permite que a sociedade – embora ainda guiada pelo Direito, que ainda protege a moral dos seus criadores e serve como controle – tenha mais liberdade para mostrar as diferenças. As pessoas tem o direito de não gostar dessas diferenças, e de se expressar; porém, no Brasil, não acontece a expressão do pensamento, por medo da sanção social, gerando, assim, hipocrisia, e preconceito tácito.

A outra coisa a se pensar – e que é razão para não se impugnar a candidatura, ou retirar do cargo o deputado – é o fato de que o deputado foi eleito, dizendo as mesmas bobagens que profere hoje. Há, então, quem pense igual ou pior que Bolsonaro. Como disse um entrevistado, é a voz da [extrema] direita, e tem que ser ouvida, sim, pois assim podemos crescer com as diferenças.

+++

Diferentemente do caso Bolsonaro, algo inaceitável é o que aconteceu esta semana no Rio de Janeiro. Na quarta (7), um ser humano completamente alterado – de um jeito ou de outro, não necessariamente por químicos ou loucura, alguém que faz o que este ser fez está alterado – entrou em uma escola municipal e assassinou 13 pessoas, incluindo a si mesmo. Nosso primeiro massacre; deve o Brasil se orgulhar?

Foi algo espantoso, que qualquer repetição deve ser repudiada já no pensamento. Não se pode achar normal algo que beira a barbárie. Não se pode, também, falar em pena de morte para homicídio ou crimes hediondos, porque aí seria pender para o outro lado. O que insta é avaliar o que levou a tanto. É algo completamente alvo de repúdio por minha pessoa o ocorrido. Não conseguindo nem, sequer, discorrer precisamente ou de maneira mais pensada sobre o assunto. Agrediu-se a sociedade em diversos quesitos: o homicídio; este homicídio ter sido de crianças ou adolescentes; maior parte de meninas – algo a se pensar, já que a razão seria a situação das pessoas, é culpada somente a mulher?; ter ocorrido dentro de uma escola pública – não basta agredir a vida humana e a segurança pública, tem que se agredir a segurança pública dentro de um estabelecimento de ensino.

Não tem lógica ou análise possível para tal caso, não sendo reprovável, de todo, apenas nas área social e jurídica. Como a psicologia encara tal fato? [não há que se falar em religião e política, pois uma é em prol da vida e a outra dos fatos e da mídia]

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Golpe Aeroviário

Essa greve às vésperas do natal é muito bem formulada, vai atingir o maior número de pessoas, pois são duas datas muito comemoradas, as pessoas vão para os quatro cantos do mundo, ou vão rever familiares. Eu não apoio essa greve, como não apoio qualquer outra, mas esta greve está mostrando a classes mais abastadas que elas são atingíveis por essas manifestações.

Chega de pararem trens, metrôs e ônibus; nestes casos a população que não tem recurso é gravemente ferida. Pensem um pouco, um avião que não voa uma família vai ficar sem viajar, sem ir para a Europa, Estados Unidos. Já ônibus, trens, metrôs atrapalham diversas famílias a colocarem comida na mesa, impedem de trabalhar as classes mais necessitadas, um crime.

E o pior é o acordo, num caso irá sair de algum luxo, que cessará, e já cobrirá o que é pedido pelos aeroviários. No outro caso, aumentará – em centavos gritantes – a passagem do transporte público, logo, a pessoa que não perdeu emprego por não conseguir chegar ao trabalho na hora, ou nem conseguiu chegar, vai ter que pagar uma passagem mais cara.

Outro fato que me impressionou – neste caso para bem – foi relacionado, também, ao acordo. Assisti ao presidente, Luis Inácio, dizer que a situação não pode ficar sem negociação. Não sei se isso foi fruto da classe social atingida, mas o que se vê é um presidente disposto a negociar com grevistas. Talvez o seu passado sindicalista não esteja tão apagado assim, talvez ele apenas seja um bom político, grande populista e excelente ator.

Quem poderá saber…


In Dubio Pro Bar

domingo, 17 de outubro de 2010

Onda verde abortiva

Este ano de eleição está dando muito que falar, mas não muito do que se falar.

Pra quem não entendeu a diferença a explicação é rápida...
Muito se fala de aborto, das divergências dos candidatos, de um ser elitista e a outra terrorista [e, também, elitista]. Porém, não se fala de mais quase nada.

Tornamo-nos alienados em certos temas, certos assuntos que são como um cachorro correndo atrás de si. Assuntos eleitoreiros e que não vão mudar agora, assim como o aborto; um tema polêmico que não faz realmente uma diferença na pauta de trabalho (e não de campanha) de um presidente.

É como falar da legalização das drogas (ou de drogas leves). Seria o melhor modo de controlar algo que é, hoje, fora do sistema; controla-se o uso e a qualidade deste uso. Sem falar, também, que não se mata pelo uso, pela falta de pagamento, e nem se tem agressividade por parte dos fornecedores. Sua mãe não poderá proibir-lhe, depois que você tiver seus 18 anos ou mais. Não haveria – tantos – garotos de nove anos [e até menos] utilizando de tais entorpecentes*.

Sim, essa é a melhor solução – como a permissão do ato abortivo é para representar uma maior liberdade da mulher com o seu corpo, ou para poupar os desgastes de duas vidas quando a terceira não vingará**. Embora seja a melhor solução, a população brasileira não está preparada; não há nível necessário de educação e cultura para saber o melhor a se fazer em cada situação. Portanto, não se deve – tão cedo – permitir um ou outro.

Não são discutidos – tão vividamente – temas como educação, saúde, transporte e – o tão amado pelo presidenciável José Serra – saneamento público. Estes temas sim são importantes, somente teremos uma sociedade que possibilite legalizar abortamento ou descriminalizar drogas quando tivermos estes pontos muito bem acertados em todo o país, não somente em uma cidade.

Porém, o que irá decidir as eleições [tirando o Nordeste] é realmente o primeiro tema polêmico (aborto). Isto e mais uma coisa, a chamada “Onda Verde”.

Uma candidata se destacou nesse primeiro turno; estamos acostumados (ultimamente) com a briga entre dois partidos – lembrando Arena e MDB –, PT e PSDB. Neste ano de 2010, entretanto, houve um partido, e em especial uma candidata, que cresceu muito. O Partido Verde (PV) e sua candidata Marina Silva destacaram-se muito; e, portanto, decidirão essas eleições.

Os presidenciáveis precisam do apoio desta candidata para somar um total maior que o do outro de eleitores; porém, não se pode aliar-se ao que atacou anteriormente, mas o mundo da política é controverso, pois o que se busca é angariar partidários, votos e, por fim, ser eleito.

Não se deixe enganar por nada, e muito menos ninguém (coisas nem sempre são controláveis, pessoas, sim). Então, não vote em um candidato porque ele foi apoiado pela sua (ou seu) candidata (o). Tente – se ainda não fez – analisar as propostas de cada um, parece não dar tempo mais, mas creia que dá. Não acredite em informações puramente midiáticas – sei que falo através de uma mídia –, pesquise antes de formar uma opinião, e deixe as pessoas duvidarem de você e contradizerem-te.

*Sei que não mencionei os entorpecentes, logo a terminologia “tais” estaria incorreta, mas leia como se fosse implícito no momento “drogas”
**Mesmo em casos de anomalia em fetos quando se sabe que será um natimorto (criança que nasce sem vida***), não é permitido o aborto. Deste modo, o casal se desgasta, gasta dinheiro com consultas, atendimentos, o corpo da mulher se modifica e não há o fim desejado, que seria um filho para ter duração vitalícia aos pais.
***Se é que é possível nascer sem vida

In Dubio Pro Bar

sábado, 9 de outubro de 2010

Comovido


Hoje estou em um clima estranho, mas não quero falar de mim.
É um dia muito especial pra ser egoísta – mesmo tendo um blog.
Hoje é aniversário da minha mãe, e também do John Lennon – seria se ele estivesse vivo, e sim, coloco-o depois de minha mãe, até porque mãe é mãe...

Mas o que me dá base para o título de hoje é realmente o finado e talentoso Beatle, encantou o mundo com suas músicas e seu estilo de inglês irreverente. Encantaria ainda hoje, como um vovô de 70 anos, não fosse por uma fatalidade…

Isto me faz pensar, o que faz uma pessoa achar que tem o direito sobre a vida da outra?

Não vou, aqui – agora, debater sobre uma possibilidade ou não de pena de morte; não é o que discuto, vou falar sobre os que não têm sua “liberdade” restringida.

Fico comovido com as músicas de John Lennon, mais ainda com a mensagem que ele passava, e me inveja o estilo inglês que ele produzia, diferente de qualquer estilo inglês tradicional. Era um cara que pregava a paz e o amor (incluiria as drogas, mas ele abandonou essa apologia depois de ficar “maduro” – se é que não morreu cedo de mais pra dizer que foi algum dia maduro).

Como qualquer pessoa pode querer assassinar alguém como ele; ele que pregou a paz, ele que pregou o amor, ele que encantou e cantou o mundo; ele que teve paciência para aturar tanto a Yoko quanto o Paul…

E o indivíduo dizia-se “ser humano”, ainda mais, dizia-se fã de Lennon.

Isto me comove, intriga e, principalmente, irrita.
“Vivam, e deixem viver” – someone said some Day

In Dubio Pro Bar

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Estado em cheque

Pode-se notar uma crise atualmente; o pior tipo de crise, uma crise de representatividade. O foco deste portal no momento será o nosso glorioso país, por alguns motivos:
- É o país em que vivo, tenho mais conhecimento para poder criticar para bem ou mal;
- É onde eu sinto a maior crise neste quesito;
- Teremos eleições para presidente em breve;
- Tivemos uma década conturbada na política;
- Tivemos duas décadas de inoperância do povo frente ao governo.

Estes foram, apenas, alguns motivos que trouxeram o site a tratar do assunto.
Vamos tratar de baixo pra cima, esquecendo dos dois primeiros pontos; que são clichês imensos, inúteis, mas inevitáveis.

Desde o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo – que, por amnésia da população, é agora parlamentar, ou seja, poder legislativo -, não se tem uma presença forte da política por parte do povo. Criou-se uma nação apática politicamente, desinteressada; e a mudança foi – infelizmente – repentina. Ocorreu ato semelhante no começo do último século, quando foram dados direitos humanos mínimos aos trabalhadores; direitos entendidos como regalias, e, com elas, deixou-se de reclamar e exigir do governo, esperando que fosse feito algo por parte deste.

A falta de participação atual é pior que a do século passado, pois esta teve um motivo, aquela é puro comodismo. E, então, chegamos ao segundo ponto. A década começou com crises de energia, os famigerados apagões durante o governo do tucano FHC; o que ajudou, em parte, o presidente atual a chegar ao poder. Porém, foi feito nos anos anteriores um bom planejamento, o qual foi sabiamente – forçando a palavra ‘sábio’ – mantido pelo atual presidente, proporcionando crescimento econômico com reflexo deste para a população.

Não vou, aqui, entrar no mérito da distribuição deste crescimento, isto já foi feito no blog outras vezes, e tornará a ser feito no futuro.

Com a situação financeira um pouco [bem pouco] melhor, o brasileiro acomodou-se, e hoje não só deixa de cobrar os políticos, mas deixa de cobrar a política. Não se dá devida importância aos assuntos eleitorais, ou representativos, fatos que deixam brechas para se fazer palhaçada – literalmente – no horário eleitoral. E o pior é que seria conseguida eleição do palhaço. [já entrando no terceiro, e último, ponto] Com essa prévia eleitoral – que me perdoe o rádio por usar essa expressão –, nota-se que o brasileiro não dá importância alguma para quem está ou não no poder ou o que é feito dele, contanto que o seu dinheiro esteja no bolso.

Mal sabendo que é gigantescamente enganado, o povo preocupa-se apenas em levar sua vida; o individualismo é tão grande que o povo não nota que está perdendo tudo por todos os lados. Não se deveria deixar uma CPI passar em branco, falcatruas serem feitas sem que haja efeito punitivo; não poderiam eleger o Caçador de Marajás [“Eu caçador de mim] Fernando Collor de Melo como senador, esquecendo o passado dele. E o passado é recente, mas este é, apenas, um dos milhares de exemplos atuais de passados esquecidos.

O voto, hoje, é universal e obrigatório, e as duas coisas são erros fatais a “Ordem e Progresso” que é estampada na bandeira. Tentaremos ser sucintos ao explicar as duas características. A segunda [obrigatoriedade] é uma ferida na democracia e na livre-escolha do cidadão brasileiro, e é fonte de possibilidade para manobra da massa; pois, manipula-se a imprensa para levar todos a crerem em algo, e todos serão obrigados a votar, logo, as eleições já são ganhas. A primeira característica [universalidade] é contraditória com a interpretação de uma norma importantíssima do Código Civil, na verdade da Lei de Introdução a este; é dito que não se pode negar conhecimento a uma lei, mas na aplicação desta norma é lembrado da extensão do país e do isolamento de alguns cidadãos.

Ora, se estes cidadãos isolados podem desconhecer a lei, o que é uma exceção necessária, por que podem votar? O que queremos mostrar é que se não há conhecimento de seus direitos e deveres, não há conhecimento das necessidades primárias e nem das atuais do país.

Sendo assim, não se deve deixar alguém que não tem noção sequer do que está fazendo – o que não ocorre somente em áreas isoladas, ou com população menos fornecida de conhecimento e educação – escolher o futuro do país, votando em cargos que desconhece e em pessoas não preparadas.

O Estado está em crise e não se sabe se há volta dela, uma possível volta é fazer um Estado, hoje fraco, voltar a ser forte. Para o Estado voltar a ser forte, há de fortalecer a representatividade, a qual foi tristemente corrompida pela democracia nos moldes atuais.

In Dubio Pro Bar

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Antipolítica Externa e Segurança Klabin

Venezuela e Colômbia estão a ponto de estourar a primeira guerra bolivariana; crê-se, hoje, que o assunto será resolvido “sob a chancela do Brasil”. Tenho medo do que isso pode, de fato, significar.

Segundo o assessor especial para assuntos internacionais, a vontade é reforçar as afinidades entre os países, sendo que estas superam o número de divergências. Procura-se, também, aproveitar o momento de mudança de presidente.

Deixa-se claro que o Brasil pretende chegar a um fator de paz no território através de uma mediação exitosa. E eu me pergunto, que outro tipo de mediação o Brasil faz? Ainda mais quando se trata de nossos vizinhos. Deixamos as Petrobrases* serem bolivarianizadas*; porém, não nacionalizamos as multinacionais aqui presentes.

Somos uma verdadeira piada quando se trata de Política Externa; fora sermos fracos, não tomamos posição firme. Por isso “todos gostam de nós”. Ficamos entre Obama e Ahmadinejad. Somos omissos, não tomamos partido e ficamos com cara de idiotas; pois quer saber? Somos, de fato, idiotas! Nós podemos muito bem mudar isto…

Os argentinos entram em protesto por qualquer coisa, como mostrou o Globo Esporte nesta quarta-feira, pela saída de Diego Maradona da seleção argentina. Se fossemos assim poderíamos culpar so(la)mente o governo… [momento ‘revolts’ {momento colorido}**]

+++

Grande atitude o que os moradores da Chácara Klabin – zona sul de São Paulo – fizeram. Eles montaram um esquema de segurança, junto com as polícias Civil e Militar, comprando diversos aparelhos. Cada condomínio [dos 98, aproximadamente, que há na região] gastou cerca de R$6.000,00. Um preço justo, quando dividido por cada morador, pelo resultado obtido.

Em um ano, ocorreram 80% menos furtos, assaltos e seqüestros na região; e pensar que a polícia neste caso funciona. Como bem apontaram um professor do Largo São Francisco e um delegado, isso mostra fraqueza no setor público, pois uma organização / movimentação particular sanou um problema que o órgão público não conseguiu.

Isso demonstra, em parte, que a eleição não deveria ser para prefeito e sim para “subprefeito”; pois não ninguém está preparado para garantir vigilância da cidade inteira. Portanto, o trabalho de fato vai para as subprefeituras, tendo elas grande importância na vida do cidadão; porém, o cidadão não elege o ser que tem responsabilidade por este determinado local. É um posto indicado, infâmia estrondosa para tamanha função; falha pública.

Além disso, deve-se repensar o modo de administração pública no Brasil. Não é possível que certos órgãos municipais fiquem sujeitos, bloqueados, por vontade ou intervenção estatal ou federal.

*Neologismo
** o “colorido” foi por causa do “revolts”

In Dubio Pro Bar

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Ex-BBBS, Divórcio e Traição de Mulheres

Antes de comentar alguma coisa vou postar aqui o link que me motivou a falar do primeiro assunto: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/766906-ninguem-e-chamado-para-mais-nada-diz-tessalia-sobre-ex-bbbs.shtml

Uma determinada ex-participante do programa Big Brother Brasil – o qual, sinceramente, detesto e não vejo nada de útil* –, da Rede Globo, reclamou que estão chamando poucos para trabalharem após o programa; isto ou nenhum deles de fato.

As pessoas, agora, além de ganhar um milhão de reais para não fazer nada durante sei-lá-quantos dias, esperam conseguir um emprego! Tantos brasileiros pedindo um emprego; mas estes aí querem no ramo artístico; vá, que queiram! Outros têm talento…

Eu já comentei, neste blog, sobre “celebridades” – que alguns chamam de “sub-celebridades” – que são seres que pretendem ganhar a vida aparecendo em festas; pessoas cuja fama não tem fonte merecedora. Não fazem nada para serem conhecidos, e muito menos reconhecidos; agora querem fazer, grande avanço, mas querem que lhes seja dado; gigante retrocesso!

Isso é como a criança, o adolescente, ou o jovem que acha que é dever do pai dar mesada à ele; não é sequer direito, é uma concessão. Ex-BBBs, sei que não leem [perdeu o acento, que triste, mas o Word® ainda não aprendeu] meu blog, mas parem de esperar o seu emprego cair do céu! Façam por merecer; está certo que foi motivado por motivo pífio, visto que a própria celebridade já disse que voltou a fazer o que fazia antigamente.

Mas a frustração é grande, todo mundo já espera que o governo dê casa, comida e emprego – o que é um absurdo; agora, esperar que a Globo, ou outra porcaria qualquer, dê um emprego já é muito.

*Há quem veja as novas Playboys como útil, se assim for, então algo de útil existe nisso

+++

Novamente, coloco antes o link para melhor informá-los: http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=24862259

Nesta terça-feira, 13, o Congresso Nacional promulgou duas Emendas Constitucionais (EC), uma tratando sobre o divórcio e outra sobre a juventude. Como declara o texto, o Congresso estava esvaziado; no meu entendimento não haveria três quintos (3/5) dos votos a favor para tornar válida como EC uma lei, mas deixemos o quórum de lado.

Fora o quórum, vou deixar, também, de lado a parte que trata sobre a Juventude.

Foi facilitado o Divórcio; agora você não precisa mais de um ano de separação judicial, ou dois anos de separação, basta desfazer judicialmente a besteira que fez na igreja ou no cartório. Em ato único! Parabéns; porém, se você quiser chance de repensar, se não tiver certeza do que está fazendo, já era.

Pensem um pouco, alguém tem que ter muita firmeza para tomar uma decisão como casar; para se separar também. Então, este ano de separação judicial poderia servir como um purgatório; dois anos de separação de fato são de mais, se o casal quiser voltar depois disso é meio ridícula a separação. Se houver divórcio em ato único, será muito mais constrangedor este “voltar atrás”.

Claro, nem sempre [ou melhor, quase nunca] ocorre como nos filmes, um casal se separou, a mulher arranjou outro, o cara está super [ou ‘uber’, plagiando Mr. Wallace] deprimido, e só lhes resta o filho como laço. Daí, num belo dia, eles brigam pra ver quem vai levar o filho para tomar sorvete, se entreolham, e notam que o amor nunca acabou. Aplausos, choros, e um belo fim juntos.

Mas se o casal precisar, ou quiser um tempo – apartados – para pensar, será meio estranho; podendo pedir a um juiz um divórcio direto, por que um casal que não se quer mais vai pedir a separação? Isso vai inibir esse ato reflexivo, se é isso ou não que deve ser feito ao matrimônio. E mais ações impensadas realizar-se-ão; e mais erros serão cometidos. Sem entrar no blábláblá de “e se houver uma criança envolvida” [papo para carola, o que me lembra Os Simpsons® “Alguém, por favor, pense nas criancinhas!”].

Creio que sobre isso é o que basta. Desta vez com menos frustração e raiva, quero pô-los para pensar, e discordar, é claro.

+++

Não, não vou falar que mulheres sempre traem, até porque minha mãe e minha namorada são mulheres.

O que me levou a escrever este – em específico – texto [que, espero, será breve] é que nos últimos dias li “Dom Casmurro” e “O Primo Basílio”.

No primeiro romance, não pude deixar de me comover com a esposa acusada. No segundo, não pude deixar de xingar muito no twitter a esposa e o primo da mesma. Nesta hora, eu penso “Assunto sempre em pauta”. Obviamente, não é de hoje que a mulher é acusada de traição; e menos de hoje que ela trai.

Os dois maiores escritores [de língua portuguesa] do século retrasado já trataram muito bem sobre o assunto, mas parece que elas não aprenderam; não estou acusando ninguém, mas no meu ponto de vista é muito mais fácil a mulher trair do que o homem. Não porque toda mulher é uma víbora; e nem porque Eva deu a maçã para Ark, digo, Adão comer.

O que me leva a crer que é mais fácil a traição da mulher, é que elas são mais facilmente enganadas que o homem. Agora, você mulher deve estar pensando “há! Tá bem! É só estalar os dedos que vem um idiota babando”. Isto pode não ser mentira – nem sempre é; mas nós não estamos sendo enganados. Neste caso, o homem não vai trair porque está pensando “Oh! Ela me ama, de fato! Vamos fugir para Paris!”, não! Ele quer tanto se dar bem quanto ela quer promiscuidade.

Contudo, quando uma mulher trai ela pode, sim, ser movida por este mesmo sentimento – pelo menos atualmente, infelizmente, é assim; fato é que há na mulher esta expectativa de que o homem realmente goste dela, que esteja amando, e só por isso ela trai.

Acho que não preciso dizer mais nada, que chovam críticas sobre isso, que se inicie a famigerada discussão dos sexos.

In Dubio Pro Bar

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Dia D

Frustração.



Mais um dia na minha vida, mais uma reclamação em relação ao transporte público. Já é ruim ser pobre, e quando as coisas não funcionam direito é muito pior!

Pra quem ficou sabendo da facilidade da nova linha do metrô (Linha 4 - Amarela) com a gratuidade do seu transporte e a ligação dela com a linha verde, saiba que nem tudo foi dito sobre esse funcionamento.

Hoje, um belo dia – que teve uma manhã que começou e terminou muito mal –, estava eu experimentando [se é experimento é pela primeira vez, creio] essa passagem da linha amarela para a verde (esperando pagar para chegar à verde, é claro). Mas nem tudo são flores. Eu desci as quinze mil escadas da estação Paulista, na Rua da Consolação, para chegar à estação Consolação, na Avenida Paulista. Quando cheguei próximo ao local de passagem (esteira) para a linha verde um dos fiscais informou que essa passagem (da amarela pra verde, não ao contrário) ocorreria apenas após a tarifação da linha.

Puxa, posso pensar “pelo menos pude atravessar a rua pelo metro”, claro, isso se eu não tivesse descido lances e lances de escadas para [mais] uma frustração. Demorei vários minutos apenas para atravessar a rua. Creio que se tivesse ido pulando em uma perna só, esperado três semáforos abrirem e fecharem, e, quando estivesse finalmente atravessando, fosse atropelado eu ainda teria atravessado mais rapidamente.

Culpo a imprensa por não divulgar informações necessárias de forma completa, o Metrô por não por avisos como pôs sobre o horário de funcionamento e a minha preguiça de andar e esperar vários semáforos na Paulista. Bom, fato é que uma dessas culpas não é culpa, é facilidade [não vou dizer qual, tentem adivinhar].

Para finalizar o grande percurso de volta a minha terra, dormi no ônibus, tentei por vários minutos em vários locais dormir e só consegui perto de casa. Resumindo, passei do ponto e voltei andando.

Observação: acredito que seja uma Semana D Frustração e não só um Dia, pois, ontem (terça), estávamos eu e mais dois amigos rindo muito em uma livraria com um livro “Sexo Para Leigos”, há uma seção “Para Leigos” de diversos assuntos. Até aí tudo bem, rimos muito; porém, um destes disse “Léo, fecha um pouco o livro”, em resumo, tenho uma foto minha em que seguro um livro em que na capa está escrito “Sexo Para Leigos”. Estou com medo do final desta semana [precisa dizer que é época de provas finais na faculdade]

In Dubio Pro Bar