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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Futuro + Faculdade e Física de academia

O começo do ano é sempre uma época de realizações ou desesperos para aqueles que vão para uma faculdade, ou aqueles que tentaram ir. Sempre se pensa que está fazendo algo errado, ou que não está conseguindo atingir seu único futuro possível, quando não se consegue a vaga, ou não tem certeza que conseguiu a vaga certa – não respectivamente. O que nunca é verdade.

Da mesma forma que uma pessoa entra numa faculdade e meses ou anos depois ela desiste da área, ela pode sentir-se confortável com o curso e prosseguir até o final. Muito embora, por vezes profissionais formados – ou seja, que não desistiram do curso durante a graduação – percebem que não estão na área correta, e acabam por largar a carreira.

É tão desesperador crer que entrou numa área totalmente errada para si mesmo, quanto é ilusão crer que está na área perfeita. Assim como é idiotice achar que deveria entrar apenas em uma determinada universidade, tanto quanto é crer que está na universidade errada. Vou me usar como exemplo desses diversos tipos de pessoas.

Primeiro, eu estou feliz da vida – perdoem a expressão – pela faculdade e universidade em que estou, mas não foi sempre assim. Há cerca de um ano, eu já estava matriculado nesta mesma universidade, esperando o resultado de outra prova, a qual eu não obtive sucesso. Portanto, no início do ano letivo eu estava completamente arrasado, e crendo que não gostaria nem um pouco da faculdade, e muito menos dos freqüentadores. Eu não queria saber de me socializar muito, apenas estudar pra chegar ao que eu acreditava ser o nível dos alunos que conseguiram a vaga que eu não consegui.

Passei o primeiro semestre do curso não falando mal da minha universidade, mas sempre falando melhor da que eu não atingi. Bom, isso mudou muito no segundo semestre; que foi quando eu percebi que ambas as universidades detinham o mesmo nível, a diferença era realmente o aluno, e neste caso, é claro, a mensalidade.

Desta forma, está claro que eu “quebrei a cara” quanto à instituição, mas, neste caso, para melhor. Porém, eu ainda acredito estar na área certa pra mim – direito –, o que significa que eu ainda posso quebrar a cara, para o pior. E há indícios para que isto aconteça.

Eu – que sempre gostei muito de ler, e sempre tive um enorme apreço pelas matérias da área de humanas, ou sociais – tive, e ainda me resta um pouco de, facilidade para matérias de ciências exatas; claro que num nível limitado. Hoje, por exemplo, eu acordei (muito cedo por sinal) pensando na academia, não que eu estivesse disposto a levantar e ir treinar, mas estava pensando em dois treinos específicos, “Leg Press” e “Gêmeos Máquina”.

Ambos treinos para perna, com uma engenharia perfeitamente feita, porém, ambos os aparelhos não forçam o esforço da pessoa na mesma proporção que aparentam. No primeiro aparelho, quando se carrega a máquina com uma carga de massa x, que é a massa real posta, você está num ângulo de 45 graus; portanto, aplica menor força do que os 10xN, que pensou aplicar. E, no segundo aparelho, você carrega 3 vezes o peso que percebe no aparelho.*

Claro que, embora haja controvérsias, esses conhecimentos não serão muito aplicáveis na minha área atual, ou seja, um dia posso acabar por perceber que não estou no curso (em ambos os sentidos) correto. O melhor neste caso é manter a calma. Entretanto, eu tenho certeza que vou dar um Freak Out se algum dia perceber que Direito não é o curso que eu deveria cursar.

In Dubio Pro Bar

*Leg Press – como a pessoa fica posta num aparelho de 45 graus, ela não carrega, por exemplo, 160kg; fazendo os cálculos (P.sen45) temos que, ao por a carga de 160kg, a massa aparente é de 112kg, ou seja, é a massa vezes 0,7

Gêmeos Máquina – neste caso é um problema de momento de força (ou “torque”); se o apoio para o joelho estiver a uma distância x de onde você está sentado (ponto fixo) e a carga estiver ao triplo da distância, você estará carregando, aparentemente, o triplo da massa com que carregou o aparelho (isto é, a massa vezes 3)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Desrespeito com a democracia


Qualquer dito meu que já sabia não será mera coincidência. Fato é que já sabíamos (ou deveríamos saber) qual seria o resultado desse último domingo nas urnas. Não tinha como o, assim chamado, sucessor de um presidente com 80% de aceitação [bom e ótimo] nas pesquisas (80%do país e eu não conheço nenhum!!) perder. Isso não era possível nem aqui nem na China - aliás, muito menos na China.

Mas, como citado no meu texto anterior, não há perda nenhuma nessa decisão; qualquer uma das [duas] possíveis escolhas seria igual. E com essa escolha a situação do nosso querido e amado Estado Paulista continua a mesma: PSDB em casa, PT fora dela.

Não me digam os de direita - por favor, não é um xingamento, não estou dizendo que são burgueses ou reacionários, eu, inclusive, me considerava "direitista" até certo tempo - que Dilma foi uma escolha ruim por ser do PT, ou por continuar o governo Lula. Lula continuou o governo FHC, por isso deu certo, e realmente deu certo; há falhas, mas falta tempo para atingirmos algo bom, e muito mais - talvez a eternidade - para atingirmos algo perfeito.

Realmente não gostei de Dilma ter sido eleita - utilizei a forma sem artigo, o que parece nordestino falando*, pois não quero quer haja intimidade com este ser nem na escrita -, creio que ela não esteja preparada para tal fardo e não era a melhor opção, sinto muito, mas não era.

O corrente Governo teve força em vários projetos sociais, há quem diga que foi um assistencialismo; de certa maneira foi, mas não foi e é necessário. Espero que o olhar social do próximo, ou de algum próximo, governo seja para melhoria em longo prazo; chega de dar auxílio em forma de esmola e não suprir necessidades por completo. O programa de bolsas é uma falha, não por ser esmola - o que não é -, mas por não propiciar a certeza de um futuro digno.

O que o Brasil realmente precisa é de um presidente que olhe pelo interesse de todos, o chamado "bem público", e não, apenas, para os seus e de seus companheiros, aliados ou coligados. Um presidente que entenda tanto altos grupos, quanto a classe média que almeja ser alta, a classe média emergente, a classe baixa e os "homeless" [pessoas em situação de rua]. Um Governo que faria um molde como o Capitalista para os dois primeiros grupos e Socialista para os outros três.

O primeiro investimento (primeira necessidade) é, de fato, na educação que deve ser feito, ela gera um futuro e presente digno, mas não é somente isso. Como manter com segurança [familiar, inclusive] essa criança na escola, como manter tranquilo o lar e os pais dessa criança que está na escola? O modo de se assegurar um bom empenho na escola, ou seja, um bom resultado dessa melhoria educacional é assegurar que a família tenha estrutura. Para isso ocorrer deve haver alguns pontos, a princípio: 1) os pais devem ter seus empregos garantidos; 2) deve haver moradia cômoda pelo número de pessoas que reside; 3) as crianças tem que ter uma garantia e expectativa de futuro pessoal e profissional; 4) deve haver segurança física para a pessoa, pois não existe possibilidade de tranquilidade com violência.

Não vou, hoje, escrever todas as minhas ideias, até porque não é um Blog o espaço para isso - não em uma linha lógica e direta de raciocínio -, mas sim um livro. O escrito dessas ideias é para um livro, quiçá vários, mas a aplicação deve ser num Governo, num Estado, o brasileiro de preferência, já que é o meu modelo para críticas. Que a aplicação seja feita por outrem antes de ser feita por mim, porque se for comigo cumpadi ...

Fato é que desviei um pouco do foco do meu tema de hoje; reforma política não tinha nada a ver com meu texto, mas saiu por costume, creio eu. O resultado das urnas neste dia das bruxas foi uma expressão democrática do povo, da nação brasileira; algo a ser respeitado.

Entretanto, não ocorreu respeito algum ao final de um resultado matematicamente confirmado, pois logo após o anúncio da vitória da candidata Dilma, do Partido dos Trabalhadores, houve uma avalanche de "tweets" de crítica. Vá! Que a crítica seja bem embasada, visando um apontamento político ou até um apontamento pessoal quanto a candidata, é aceitável. O que ocorreu, contudo, foi deplorável; cada vez que um brasileiro vota, ou vota em um candidato, está concordando com o sistema democrático em que vive, está dizendo um "sim" mais valioso do que o dito frente ao altar.

Logo após o anúncio de que Dilma Roussef seria a primeira mulher presidente do país, iniciou uma grande crise de inconsciência do povo do sul e sudeste do Brasil. Começaram a culpar os nordestinos pela eleição dela, a criticá-los pela origem, como se a inteligência de alguém dependesse da origem; como se a informação só existisse aqui no sul do país, como se só existisse a verdade de uns e não a de outros. A esquerda teve bons argumentos e pontos, assim como a direita, e não venceu por causa de votos de gente estúpida.

Muito pelo contrário, mostra que é estúpido quem pensa do modo como a garota que escreveu que "nordestino não é gente" - e por isso não deveria votar - e que estará ajudando São Paulo "matando um nordestino por dia"; dói ouvir o nome da sua cidade, do seu estado, sendo usado para tal afirmação. O cerceamento de direitos, nos mostra a história, não é o melhor caminho para uma nação, é um retrocesso enorme. Não vou ser hipócrita ao mencionar Hitler como mau exemplo de restrição de direitos, pois já o defendi aqui neste canal, e realmente acho que sem ele a Alemanha não seria nada hoje; e, hoje, seu PIB per capita supera o do gigante chinês (outra crítica: o PIB per capita deveria ser válido na hora de contar o avanço de um país, e não o PIB).

Basta lembrar que as pessoas, se é que são, que defenderam esse tipo de pensamento estão pensando como Fidel, que cerceou direitos e trouxe desgraça para um país que poderia ser o exemplo de prosperidade (e desigualdade) na América Latina; como não tinha mais Cuba, os Estados Unidos procuraram estes tupis portugueses. Pense que se, pra você, o direito de outros são retiráveis, para outros o seu também é; como você se sentiria não sendo detentor de direitos?

In Dubio Pro Bar

sábado, 30 de outubro de 2010

Eleições 2º turno 2010

Fiz o texto em formato de twitter por dois motivos: 1) Eu escrevi no twitter, copiei e colei aqui; 2) Eu vi este formato em texto no livro Elite da Tropa 2 e realmente achei fantástico.
O texto está no formato corrido de sempre pra quem preferir, é só descer um pouco mais.

leojribeiro Leonardo Ribeiro
O dia de amanhã não depende de sorte, força de pensamento, é pura expressão da democracia brasileira, aliás, (...)
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(...) segundo e último dia do ano em que seremos democratas e nossas vontades serão ouvidas, depois só em dois anos.
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Mas é fato que qualquer decisão tomada amanhã será ruim, não há menos pior. São igualmente ruins, (...)
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(...) pois não há segurança no voto naquele que seria o menos pior (Serra). E a candidata vai apenas continuar o falho governo situacional.
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Nós precisamos de mudança, e seja qual for o resultado de amanhã, não é o que conseguiremos. Precisamos pensar no Brasil como um todo
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ou separar de vez o Sul do resto, e ficar com os lucros e riquezas.E pensar como um todo é melhorar Norte e Nordeste, mas,também, olhar(...)
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(...)pra quem do seu lado passa fome e frio, ou come e mora mal. A única mudança é a educação, fazer o povo aprender a pensar, (...)
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leojribeiro Leonardo Ribeiro
(...) e não, apenas, copiar conhecimentos de outros.Um povo que pensa fica indignado com a situação da saúde, educação,transporte, segurança
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leojribeiro Leonardo Ribeiro
que encontramos hoje em situação de calamidade. Assim teremos mudança. Change we need. Yes we can. #VoteLeonardo em alguns anos
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MESMO TEXTO EM FORMATO CORRIDO

O dia de amanhã não depende de sorte, força de pensamento, é pura expressão da democracia brasileira, aliás, segundo e último dia do ano em que seremos democratas e nossas vontades serão ouvidas, depois só em dois anos. Mas é fato que qualquer decisão tomada amanhã será ruim, não há “menos pior”. São igualmente ruins, pois não há segurança no voto naquele que seria o menos pior (Serra). E a candidata vai apenas continuar o falho governo situacional.

Nós precisamos de mudança, e seja qual for o resultado de amanhã, não é o que conseguiremos. Precisamos pensar no Brasil como um todo ou separar de vez o Sul do resto, e ficar com os lucros e riquezas. E pensar como um todo é melhorar Norte e Nordeste, mas, também, olhar pra quem do seu lado passa fome e frio, ou come e mora mal.

A única mudança é a educação, fazer o povo aprender a pensar, não, apenas, copiar conhecimentos de outros. Um povo que pensa fica indignado com a situação da saúde, educação, transporte, segurança que encontramos hoje em situação de calamidade. Assim teremos mudança. Change we need. Yes we can. #VoteLeonardo em alguns anos

In Dubio Pro Bar

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Ex-BBBS, Divórcio e Traição de Mulheres

Antes de comentar alguma coisa vou postar aqui o link que me motivou a falar do primeiro assunto: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/766906-ninguem-e-chamado-para-mais-nada-diz-tessalia-sobre-ex-bbbs.shtml

Uma determinada ex-participante do programa Big Brother Brasil – o qual, sinceramente, detesto e não vejo nada de útil* –, da Rede Globo, reclamou que estão chamando poucos para trabalharem após o programa; isto ou nenhum deles de fato.

As pessoas, agora, além de ganhar um milhão de reais para não fazer nada durante sei-lá-quantos dias, esperam conseguir um emprego! Tantos brasileiros pedindo um emprego; mas estes aí querem no ramo artístico; vá, que queiram! Outros têm talento…

Eu já comentei, neste blog, sobre “celebridades” – que alguns chamam de “sub-celebridades” – que são seres que pretendem ganhar a vida aparecendo em festas; pessoas cuja fama não tem fonte merecedora. Não fazem nada para serem conhecidos, e muito menos reconhecidos; agora querem fazer, grande avanço, mas querem que lhes seja dado; gigante retrocesso!

Isso é como a criança, o adolescente, ou o jovem que acha que é dever do pai dar mesada à ele; não é sequer direito, é uma concessão. Ex-BBBs, sei que não leem [perdeu o acento, que triste, mas o Word® ainda não aprendeu] meu blog, mas parem de esperar o seu emprego cair do céu! Façam por merecer; está certo que foi motivado por motivo pífio, visto que a própria celebridade já disse que voltou a fazer o que fazia antigamente.

Mas a frustração é grande, todo mundo já espera que o governo dê casa, comida e emprego – o que é um absurdo; agora, esperar que a Globo, ou outra porcaria qualquer, dê um emprego já é muito.

*Há quem veja as novas Playboys como útil, se assim for, então algo de útil existe nisso

+++

Novamente, coloco antes o link para melhor informá-los: http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=24862259

Nesta terça-feira, 13, o Congresso Nacional promulgou duas Emendas Constitucionais (EC), uma tratando sobre o divórcio e outra sobre a juventude. Como declara o texto, o Congresso estava esvaziado; no meu entendimento não haveria três quintos (3/5) dos votos a favor para tornar válida como EC uma lei, mas deixemos o quórum de lado.

Fora o quórum, vou deixar, também, de lado a parte que trata sobre a Juventude.

Foi facilitado o Divórcio; agora você não precisa mais de um ano de separação judicial, ou dois anos de separação, basta desfazer judicialmente a besteira que fez na igreja ou no cartório. Em ato único! Parabéns; porém, se você quiser chance de repensar, se não tiver certeza do que está fazendo, já era.

Pensem um pouco, alguém tem que ter muita firmeza para tomar uma decisão como casar; para se separar também. Então, este ano de separação judicial poderia servir como um purgatório; dois anos de separação de fato são de mais, se o casal quiser voltar depois disso é meio ridícula a separação. Se houver divórcio em ato único, será muito mais constrangedor este “voltar atrás”.

Claro, nem sempre [ou melhor, quase nunca] ocorre como nos filmes, um casal se separou, a mulher arranjou outro, o cara está super [ou ‘uber’, plagiando Mr. Wallace] deprimido, e só lhes resta o filho como laço. Daí, num belo dia, eles brigam pra ver quem vai levar o filho para tomar sorvete, se entreolham, e notam que o amor nunca acabou. Aplausos, choros, e um belo fim juntos.

Mas se o casal precisar, ou quiser um tempo – apartados – para pensar, será meio estranho; podendo pedir a um juiz um divórcio direto, por que um casal que não se quer mais vai pedir a separação? Isso vai inibir esse ato reflexivo, se é isso ou não que deve ser feito ao matrimônio. E mais ações impensadas realizar-se-ão; e mais erros serão cometidos. Sem entrar no blábláblá de “e se houver uma criança envolvida” [papo para carola, o que me lembra Os Simpsons® “Alguém, por favor, pense nas criancinhas!”].

Creio que sobre isso é o que basta. Desta vez com menos frustração e raiva, quero pô-los para pensar, e discordar, é claro.

+++

Não, não vou falar que mulheres sempre traem, até porque minha mãe e minha namorada são mulheres.

O que me levou a escrever este – em específico – texto [que, espero, será breve] é que nos últimos dias li “Dom Casmurro” e “O Primo Basílio”.

No primeiro romance, não pude deixar de me comover com a esposa acusada. No segundo, não pude deixar de xingar muito no twitter a esposa e o primo da mesma. Nesta hora, eu penso “Assunto sempre em pauta”. Obviamente, não é de hoje que a mulher é acusada de traição; e menos de hoje que ela trai.

Os dois maiores escritores [de língua portuguesa] do século retrasado já trataram muito bem sobre o assunto, mas parece que elas não aprenderam; não estou acusando ninguém, mas no meu ponto de vista é muito mais fácil a mulher trair do que o homem. Não porque toda mulher é uma víbora; e nem porque Eva deu a maçã para Ark, digo, Adão comer.

O que me leva a crer que é mais fácil a traição da mulher, é que elas são mais facilmente enganadas que o homem. Agora, você mulher deve estar pensando “há! Tá bem! É só estalar os dedos que vem um idiota babando”. Isto pode não ser mentira – nem sempre é; mas nós não estamos sendo enganados. Neste caso, o homem não vai trair porque está pensando “Oh! Ela me ama, de fato! Vamos fugir para Paris!”, não! Ele quer tanto se dar bem quanto ela quer promiscuidade.

Contudo, quando uma mulher trai ela pode, sim, ser movida por este mesmo sentimento – pelo menos atualmente, infelizmente, é assim; fato é que há na mulher esta expectativa de que o homem realmente goste dela, que esteja amando, e só por isso ela trai.

Acho que não preciso dizer mais nada, que chovam críticas sobre isso, que se inicie a famigerada discussão dos sexos.

In Dubio Pro Bar

quarta-feira, 14 de julho de 2010

"Não bata, eduque"

Este é o nome de um projeto feito por uma junção de ONGs [arrgh], o qual se refere à educação dos filhos atualmente, a qual deveria ser feita sem as famigeradas palmadas.

É provável que seja proibida a palmada [entre outras agressões] como forma educativa a crianças, pois o presidente Luiz Inácio encaminhará ao Congresso um projeto de lei que coíbe a prática do castigo físico. Até aí, tudo bem. O texto desta terça-feira, 13, do Jornal da Tarde (do grupo Estadão) diz que essa medida é para SIMBOLIZ os 20 anos do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

POXA, sinceramente, é sempre bom um projeto de lei, ainda mais encaminhado pelo chefe de governo e Estado deste país, mas fazer isso para simbolizar algo é de mais; é ridicularizar nossas ações e votos [se bem que estes ambos são ridículos, povo Tupiniquim]. Este foi meu primeiro apontamento, primeiro ponto.

Prosseguindo; o objetivo desta medida é “garantir o direito do menos de ser educado sem o uso de castigos corporais ou ‘tratamento cruel e degradante’ por parte dos pais e responsáveis”. Não basta, apenas, ser educado? O que, hoje em dia, já é difícil; tem de haver um projeto para tornar quase impossível a função de um pai na sociedade atual – parece bastante radical, mas depois explico o porquê.

Não havia, ainda, definição do que seria maus-tratos, neste caso cabe ao caso, acusação e ao juiz aceitar como maus tratos ou não – uma vez que no direito penal não pode haver analogia, o que não vem ao caso. Claro! Em 20 anos não foi necessário uma definição clara, pois é um tanto óbvio, agora precisará. Ora esta!

Não é preciso dizer que há penas mais graves para lesões corporais graves, neste caso variam de um a quatro anos.

Vou, agora, ao ponto que, para mim, foi o de maior frustração. As definições deste projeto, do que será considerado castigo físico e [entenda como e / ou] humilhante: Palmadas, beliscões, puxão de cabelo, uso da criança para desqualificar o cônjuge, surras, chacoalhar ou empurrar. É claro que, agora, deve estar me achando um Hitler ou um monstro [desculpe a redundância], mas eu só citei os plausíveis, venhamos aos que me deixaram estranhado: tapinhas na mão, rejeição, xingamento, obrigar a criança a ficar em determinado lugar.

Pasmem! O afamado “vai pro seu quarto, e não saia de lá até eu mandar!” agora é proibido!!! Não se pode mais dar um tapinha na mão do teu filho, se você estiver muito bravo com ele tem que o abraçar [não podendo rejeitar] como se nada tivesse acontecido, e, num momento de fúria, não pode proferir qualquer xingamento ao “ser” [tente usar este, dica gratuita do blog!].

Penso qual será a forma de educar, que tal esguicho d’água como se faz com cães; e, será que acharão uma batida de leve com o jornal uma agressão?
Certo, uma mãe resolveu isso, ela conversa com seus filhos, e quando está ao extremo tira os brinquedos e o vídeo-game. Agora imaginem uma casa que não haja brinquedos [sim, no Brasil há várias] e nem vídeo-game [idem, ibidem*], o que a pessoa fará? Não sou a favor, entendam, de agressão [não faço apologia a nada, também] a filhos, mas as medidas impostas chegam ao ponto de serem ridículas.

A acusação estará à mercê dos vizinhos parentes, funcionários, assistente social, etc. – testemunho de terceiros. Sim, é o auge àquelas senhorinhas que tem como única função fofocar. Parabéns! Têm, a partir do ano que vem – provavelmente, esta é a data prevista por causa das eleições –, um novo trabalho a se empenharem!

A pena a quem descumprir esta norma inclui advertência, encaminhamento a programas de proteção à família e orientação a tratamento psicológico. Ou seja, não batendo, você paga psicólogo a você, seu cônjuge e filho (a), pois este terá liberdade em demasia, e você achará que é necessário; e, batendo, você paga psicólogo a você, seu cônjuge (pela depressão e vergonha) e seu filho, desta vez pela surra que levou. E a culpa de tudo sempre será dos pais, não se esqueçam.

Em outra seção do mesmo assunto, uma professora, filósofa, escritora e pesquisadora em educação teve a pachorra de citar o caso Nardoni. Má quê!? [Mas como!?]
O que será que ela teve em mente? Ela, realmente, pensou que o casal jogou a garota do sexto andar [se é que jogou] por uma janela para punir?
Ela não pode ter falado sério; qual seria o motivo, ela virou a cara, deu um tapinha no irmão?

Prosseguindo nesta mesma entrevista, a professora é perguntada se hoje as crianças são mais malcriadas; e ela responde que sim. E, brilhantemente, completa com “Mas não que sejam piores que outras gerações.” Como é possível sim e não? Ah, claro. Por fim ela reitera que a culpa do mimo das crianças de hoje é dos pais, que a diferença pra antigamente é influencia da mídia, corrupção, impunidade e desestruturação familiar. Se há impunidade, pra quê tornar mais severa uma lei com este projeto?!?!?!

Para finalizar, de fato, ela afirma que é necessário – neste inovador modo [manso] de educar – persistência e vontade. Quem sabe com persistência e vontade, quando você atingir seu objetivo, teu filho já não seja mais criança.

*A mesma coisa, no mesmo lugar

In Dubio Pro Bar

terça-feira, 13 de julho de 2010

Doença Mental e Dom Casmurro

“(Rede Municipal) 10% dos professores sofrem de doença mental Estudo revela que há 4,9 mil professores afastados da sala de aula para tratamento de transtornos psiquiátricos”

Vou ser franco e dizer que quando li esta chamada hoje (segunda-feira, 12) no Jornal da Tarde [sim, eu leio e meu pai assina esse jornal] pensei “Mas não é possível, de novo!? Outra falha no Sistema de ensino”.

Sim, eu fui tão idiota a ponto de pensar que uma mínima debilidade mental em vários professores não tinha sido notada, ou não teria sido posta em relevância. Fato é que débil sou eu.

Posta minha ignorância de lado…

Ocorre que 4,9mil pessoas estão sendo levadas à loucura pelo emprego que tem, ou pressão porquanto ao emprego, ou pelo público com o qual trabalha. Fala sério! Isso poderia acontecer em qualquer lugar do planeta, mas no Brasil – ainda mais em São Paulo – tem um gostinho melhor.

Não é possível entender como um educador consegue ter problemas, mentira; é fácil pensar nisto. Atualmente, não se dá mais valor; ou melhor, os valores foram completamente invertidos. Um professor não pode dar nota baixa [foi proposital o emprego do verbo dar, pois nota baixa não se conquista se ganhar, pelo mais antigo vagabundo que disse isto] na rede particular que os pais já estão lá reclamando. Um professor não pode dar nota baixa na rede pública porque se não é ameaçado.

Dá medo algo assim, não poder mais educar. Não reclamem, pois, do governo quando virem que a educação tupiniquim não é boa, não avança, ou qualquer algo semelhante. Reclamem, sim, em casa.

+++

Dom Casmurro

“Maior romance da literatura brasileira”, frase do filme “Dom”, baseado na obra de Machado de Assis. Eu diria que é o maior romance mundial; mas, por Shakespeare, digo maior romance de língua portuguesa.

De qualquer forma, o problema central é à frente, é o ciúme.

Há diversas razões para o ciúme ser infundado. O autor escreve a obra para relembrar tudo, se tem que relembrar ele não tem certeza se houve ou não; se nem ele mesmo (Bento Santiago) tem certeza, ora! Ele destaca apenas alguns aspectos da personalidade de Capitu quando criança, que levariam o leitor a entender como possível agente de traição.

O amor inexplicável do filho por Bentinho deixa claro que não houve traição, e que seu amigo não era seu comborço - o cara que pega a mulher do outro. Ele mesmo assume que José Dias se visse seu filho falaria que era a cara dele [Bento]; no entanto, ele ainda continua vendo o filho como imagem do outro.

Além disso, o autor do livro [Bento] é advogado formado, e conta a história unilateralmente, não dando chance de defesa à outra parte. Sendo assim, leva qualquer um – ou não – a crer no que ele quiser.

Fora isso tudo, há outros fatos, os quais eu deixo escondido para que leias, e para que o texto não fique muito longo.

Em comparação com o filme, as únicas coisas comuns são Maria Fernanda Cândido como Capitu – na história real, ela foi Capitu na série, e no filme foi Ana – e o nome do protagonista, que foi o único mantido no filme, Bentinho. Isso mostra que para a história se tornar história, para haver a possibilidade [falsa] de traição só necessita do Bento, homem fraco que veria em qualquer Capitu uma traição diferente.

In Dubio Pro Bar

terça-feira, 15 de junho de 2010

Futuro Estragado

Hoje eu ia postar sobre futebol, principalmente mudanças repentinas em equipes nacionais, e a famigerada Copa.
Mas algo me frustrou a ponto de mudar a minha opinião sobre o novo post.

Vinha eu mais cedo do trabalho, hoje, quando ouço no ônibus a conversa de uma turma (parte de uma) de colégio público. Um colégio da região do Ipiranga – por um uniforme que eu vi, se todos não eram do mesmo, eram de colégios próximos.

A conversa deles me fez mudar de opinião sobre o futuro do Brasil, na verdade não mudar muito. Achava eu que o Brasil não teria um futuro próspero se não mudasse sua educação, afinal, as crianças / os jovens são o futuro do Brasil. Se eles são o futuro, quero estar morto ou fora daqui quando este chegar; se não são – o que eu acho mais coerente –, eles são os empregados do Futuro.

Não dá pra crer que pessoas que não saibam ler nem escrever direito – quanto menos falar – serão futuros diretores, presidentes, ou, sequer, terão um cargo importante em qualquer coisa (que não o tráfico/crime organizado) algum dia. Desculpem-me se o Hitler dentro de mim está gritando hoje, e mais ainda se isto parece um comentariozinho de “burguês safado”. O que me levou a estes pensamentos foi o desleixo daqueles alunos para com o estudo – este seria um bom exemplo para diferenciar aluno de estudante.

Eu sempre acreditei que o progresso de fato estaria no estudo, seja qual área for, se houver dedicação, haverá crescimento. Por isso desgostei da cena de hoje, me deixou muito pra baixo. Não critico por serem de escola pública. Mas eu sempre tive – e agradeço meus pais por isto –, em escola particular ou pública, grandes professores – alguns que merecem realmente o chamamento “Mestre” –, os quais me incentivaram a querer aprender.

Isso ocorre sim na escola pública, mas com menos frequência; posso pensar agora em uns dois, no máximo três nomes de escolas públicas boas que não tenham processo seletivo. Os professores não se aplicam e os alunos não se interessam (não sei o que ocorreu primeiro, mas isso é fato). Com professores melhores, que demonstrem interesse pela disciplina, e mostrem a disciplina de modo interessante, ensinem o aluno a pensar, a pesquisar, torná-lo estudante; deste modo, há futuro para o Brasil, para a educação.

De nada adiantará fazer uma reforma educacional – como eu sempre pensei e propus – sem fazer uma reforma humana. Não é todo pobre que pensa pequeno e que não quer aprender; muito menos todo rico que é dedicado (na verdade, os dedicados são raros em todos os meios, mas os ricos um dia têm que se virar pensando porque tem algo a perder se não fizer). Porém, com melhor renda, existi um porquê de se fazer as coisas, uma folga, um tempo, um incentivo, e uma oportunidade de aprender a pensar, e de ver que educação é sim a melhor saída. E que futebol é só uma possibilidade entre várias.

In Dubio Pro Bar

terça-feira, 1 de junho de 2010

Brasil mal educado

Semana passada, foi relatado um caso nada surpreendente, mais um problema de educação no país. Houve um concurso para professores substitutos, mas o número de aprovados não foi suficiente para a quantidade de salas pedidas.

Pior do que um concurso para o qual não são suficientes aprovados são os motivos de isso ocorrer; alguns professores que já eram substitutos não foram aprovados no concurso – como assim?, alguém que já foi aprovado emburreceu, ou o trabalho não exige tanto assim –; e, o que eu acho mais absurdo, os professores que foram substitutos no último ano letivo tem 200 dias de férias!

Sinceramente, eu quero 200 dias de férias depois de “trabalhar” como eles! O pior é firmar um contrato desses, dão 200 dias de férias sendo que não haverá quem faça o trabalho nesse período. Eu achava que eles não davam a mínima para a educação no Brasil, tenho certeza agora.

Uma das soluções, ao invés de remunerar melhor os profissionais capazes e diminuir os 200 dias, foi a de chamar candidatos que não atingiram nota suficiente no concurso, deixando a nossa educação cada vez mais ineficaz. Cada vez mais teremos uma educação mais fraca. Quem chega numa universidade sabe e diz que a reforma educacional deve ser feita de baixo pra cima, do fundamental para o superior, por que quem está no poder não entende isso?

Outro fato apontado na mesma matéria foi a falta de professores de física. Queriam saber qual o motivo de não haver professores suficiente para determinada disciplina. As respostas para essa dúvida são de fácil percepção, porém a solução do problema não.

Uma pessoa que não teve alguém lhe explicando bem uma matéria, alguém que fazia uma matéria ficar chata e confusa, não vai gostar dessa matéria. Como alguém que não aprendeu bem a disciplina pode ter vontade de ensiná-la. E nós também contribuímos para isso, se alguém diz que vai prestar pra física no vestibular a reação mais comum é “sério?!” e a segunda mais comum é “por quê?”.

Eu nunca fui muito adepto dessa vida, fui avesso à física até o ano passado, quando tive bons professores que tornaram a matéria simples e – de certo modo – interessante. Creio que se os bons profissionais de áreas aplicadas – como engenheiros, jornalistas, juristas – tivessem escolhido uma área pura – física, matemática, letras, história, geografia – teríamos professore muito bem instruídos e dedicados. Mas não, o que acontece é os alunos que não conseguiam ter um bom desempenho – seja no ensino regular, seja no superior – tornarem-se educadores. Com isso chegamos ao ponto em que estamos.

Repensem a nossa educação (education, not behavior)
(ahh sim, mal educado ≠ mal-educado [maleducado])

In Dubio Pro Bar