Diferença entre Espanha e Brasil...
(4 títulos, sim, também)
Segundo Eça de Queirós:
"Não há na alma espanhola sentimento mais poderoso que este de pátria."
Se tivesse que escrever sobre o Brasil, seria:
"A não ser durante a Copa do Mundo, não há na alma brasileira sentimento menos poderoso que esta pátria."
In Dubio Pro Bar
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segunda-feira, 12 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
PRONUNCIAMENTO OFICIAL
Do blog “In Dúbio Pro Leo (Ribeiro)”, ou seja, de mim mesmo sobre a desclassificação do Brasil na Copa do Mundo de Futebol 2010 FIFA.
Já tinha sido bem enfático sobre arranjarmos coisas para fazer após a Copa, e, francamente, o fim da Copa chegou ao fatídico dia de 02/07/2010. Não foi só meu primeiro dia das não-merecidas férias, mas, também, foi o dia da eliminação do Brasil na Copa, dia em que – pelo menos pra mim – a Copa acabou.
Embora tivéssemos a tão rival Argentina sendo eliminada logo após o Brasil – país dos patriotas da bola –, a tristeza não foi diminuída com esse pouco de alegria. Tá bem! Foi sim, mas não passou completamente, vou odiar a Holanda até a Copa de 2014 – quando as holandesas vierem para cá… digo, quando pudermos deixar o caneco em casa.
Lembro quão frustrado fiquei na última Copa, e digo, sinceramente, que não só fiquei tranquilo após a eliminação do Brasil, como torci pela França até o – ser – Trezeguet balear a trave. Não tomo isto como ato vergonhoso, se tomasse não estaria aqui admitindo, revelaria em falso que chorei como Salomão chorou ao ver seu amado Brasil sofrer empate da Holanda, pelo adversário Felipe Melo.
Mas há divergência grande entre as duas Copas (e, dessa vez, sem piadas ridículas como “o lugar”, e etc.), o time da Copa passada não merecia nem de longe ganhar nada, era um time acabado de pronto, finalizado de princípio. O time dessa Copa me fez chorar duas vezes num mesmo jogo, quando eu vi o grandioso Robson abrir o marcador (não-impedido) contra a Holanda, a jogada foi linda, e o adversário era de se respeitar e, até, invejar. A segunda vez foi ao apito do árbitro, selando o segundo tempo, o jogo e a participação do Brasil na Copa de 2010.
Não dava/deu/dá pra acreditar que uma seleção merecedora de todos os títulos, que jogava tão bem, estava sendo derrotada. Foi uma pancada enorme, vi um time gigantesco, maior que qualquer adversário – atual, que fique claro –, roer, e o time rachou de fato, por peça própria.
O time jogou unido, coeso, forte, sem igualdade (para muito melhor); isso tudo até o segundo tempo. Onde reinou um pesadelo, e sempre há um bode espiatório (como foi Roberto Carlos, como é Felipe Melo). E bode de hoje dá chifradas com as travas das chuteiras, vai pra cima, bate. Não é isso que a maioria quer na seleção, talvez tenha sido isso a nos desclassificar, mas um jogo de futebol sempre tem seus momentos truncados.
De qualquer forma, seja como for, não importa a maneira que tenha acontecido… vamos continuar torcendo pelo time brasileiro, e pelo futebol, limpo, honesto, arte, truncado, do jeito que for. Isto quem gostar é claro, quem não gosta continue desgostando, não se é mais ou menos brasileiro pelo gosto ao maior esporte da nação. Quem assim pensar é mais um patriota da bola, isto é, patriotismo aparente de 4 em 4 anos, e pena que não é pela eleição – que está por vir.
Escolham um time, ou nem escolham, acompanhem a Copa, porque futebol de alto nível dos dois lados vai demorar pra acontecer com tanta frequência.
In Dubio Pro Bar
Já tinha sido bem enfático sobre arranjarmos coisas para fazer após a Copa, e, francamente, o fim da Copa chegou ao fatídico dia de 02/07/2010. Não foi só meu primeiro dia das não-merecidas férias, mas, também, foi o dia da eliminação do Brasil na Copa, dia em que – pelo menos pra mim – a Copa acabou.
Embora tivéssemos a tão rival Argentina sendo eliminada logo após o Brasil – país dos patriotas da bola –, a tristeza não foi diminuída com esse pouco de alegria. Tá bem! Foi sim, mas não passou completamente, vou odiar a Holanda até a Copa de 2014 – quando as holandesas vierem para cá… digo, quando pudermos deixar o caneco em casa.
Lembro quão frustrado fiquei na última Copa, e digo, sinceramente, que não só fiquei tranquilo após a eliminação do Brasil, como torci pela França até o – ser – Trezeguet balear a trave. Não tomo isto como ato vergonhoso, se tomasse não estaria aqui admitindo, revelaria em falso que chorei como Salomão chorou ao ver seu amado Brasil sofrer empate da Holanda, pelo adversário Felipe Melo.
Mas há divergência grande entre as duas Copas (e, dessa vez, sem piadas ridículas como “o lugar”, e etc.), o time da Copa passada não merecia nem de longe ganhar nada, era um time acabado de pronto, finalizado de princípio. O time dessa Copa me fez chorar duas vezes num mesmo jogo, quando eu vi o grandioso Robson abrir o marcador (não-impedido) contra a Holanda, a jogada foi linda, e o adversário era de se respeitar e, até, invejar. A segunda vez foi ao apito do árbitro, selando o segundo tempo, o jogo e a participação do Brasil na Copa de 2010.
Não dava/deu/dá pra acreditar que uma seleção merecedora de todos os títulos, que jogava tão bem, estava sendo derrotada. Foi uma pancada enorme, vi um time gigantesco, maior que qualquer adversário – atual, que fique claro –, roer, e o time rachou de fato, por peça própria.
O time jogou unido, coeso, forte, sem igualdade (para muito melhor); isso tudo até o segundo tempo. Onde reinou um pesadelo, e sempre há um bode espiatório (como foi Roberto Carlos, como é Felipe Melo). E bode de hoje dá chifradas com as travas das chuteiras, vai pra cima, bate. Não é isso que a maioria quer na seleção, talvez tenha sido isso a nos desclassificar, mas um jogo de futebol sempre tem seus momentos truncados.
De qualquer forma, seja como for, não importa a maneira que tenha acontecido… vamos continuar torcendo pelo time brasileiro, e pelo futebol, limpo, honesto, arte, truncado, do jeito que for. Isto quem gostar é claro, quem não gosta continue desgostando, não se é mais ou menos brasileiro pelo gosto ao maior esporte da nação. Quem assim pensar é mais um patriota da bola, isto é, patriotismo aparente de 4 em 4 anos, e pena que não é pela eleição – que está por vir.
Escolham um time, ou nem escolham, acompanhem a Copa, porque futebol de alto nível dos dois lados vai demorar pra acontecer com tanta frequência.
In Dubio Pro Bar
sexta-feira, 25 de junho de 2010
O que esperar
Para o final da Copa do Mundo?
Se você ficou desolado, não sabia o que fazer, como puxar assunto com as pessoas, desanimado, sem ter no que pensar, tudo isso [e mais um pouco] só porque completou o álbum de figurinhas da Copa, imagine como ficará quando o que se completar for a própria Copa!
Sinceramente, o país parou por isso, ter futebol de duas a três vezes por dia é mais emocionante que os Jogos Olímpicos. Porém [sempre há poréns - nlg], tudo isso, toda emoção, toda paixão, todo tempo de ócio preenchido, toda folga no trabalho e nas aulas acaba em menos de um mês.
Foram-se dias de Copa, e teríamos apenas um mês para toda essa curtição [e bebedeira sem limite e com uma pseudorrazão – nlg], e esse mês acaba dia 11 do próximo mês. Fato. Fato que quando feito trará tristeza.
E assim suceder-se-ão os dias pós Copa. Nos dois primeiros dias será um impacto tremendo com a nossa derrota no final para a Espanha [pra quem não entendeu o primeiro ato de “Camuflagem”]; depois disso iremos xingar muito o Dunga, apoiar novamente a [droga da] Rede Globo, logo após esse insanidade teremos vários jovens buscando jogar o máximo de futebol nos videogames e computadores, para curar – aos poucos – a abstinência de jogos de seleções.
Boa sorte a todos, sério … mesmo!
*nlg – neologismo
In Dubio Pro Bar
Se você ficou desolado, não sabia o que fazer, como puxar assunto com as pessoas, desanimado, sem ter no que pensar, tudo isso [e mais um pouco] só porque completou o álbum de figurinhas da Copa, imagine como ficará quando o que se completar for a própria Copa!
Sinceramente, o país parou por isso, ter futebol de duas a três vezes por dia é mais emocionante que os Jogos Olímpicos. Porém [sempre há poréns - nlg], tudo isso, toda emoção, toda paixão, todo tempo de ócio preenchido, toda folga no trabalho e nas aulas acaba em menos de um mês.
Foram-se dias de Copa, e teríamos apenas um mês para toda essa curtição [e bebedeira sem limite e com uma pseudorrazão – nlg], e esse mês acaba dia 11 do próximo mês. Fato. Fato que quando feito trará tristeza.
E assim suceder-se-ão os dias pós Copa. Nos dois primeiros dias será um impacto tremendo com a nossa derrota no final para a Espanha [pra quem não entendeu o primeiro ato de “Camuflagem”]; depois disso iremos xingar muito o Dunga, apoiar novamente a [droga da] Rede Globo, logo após esse insanidade teremos vários jovens buscando jogar o máximo de futebol nos videogames e computadores, para curar – aos poucos – a abstinência de jogos de seleções.
Boa sorte a todos, sério … mesmo!
*nlg – neologismo
In Dubio Pro Bar
domingo, 20 de junho de 2010
Camuflagem - 2º ato
Abrem-se as cortinas.
Foco no gramado, atletas ansiosos.
Luz no ambiente. Um bar, uma TV, o gramado emitido por ela. Todos tão nervosos quanto os 22 jogadores no outro continente. Mesas de boteco, como de costume, mas, neste clima, até o ar está pintado de verde e amarelo.
Num canto, um grupo de amigos. Seis rapazes, quatro moças. Foco em dois rapazes.
“Vai! Fala logo, cara, para de ficar frio, todo mundo está esperando a sexta taça!” diz um amigo, enquanto insiste empurrando, lateralmente, o outro com o braço.
“Cara, sério. Não temos a melhor seleção, não tem como batermos a Fúria nesta Copa!” reluta o rapaz, suando frio, mas conseguindo emitir as palavras com naturalidade. Pensamentos flutuam…
“Ai… não tem como, é o melhor futebol do mundo; apostei com lógica nesse pedaço de papel, mas não posso negar, nós vamos ganhar. Taça que é de canário Ibérico não bota a mão. Mas não vou me entregar agora, faz um mês, mais até, que estou dizendo da Fúria, a fúria, melhor do mundo; não posso contradizer-me. Vai ser hipocrisia eu comemorar quando ganharmos?”
Com cara de frustração, o primeiro amigo pensa no segundo; o único tupiniquim indo contra a maré, pelo menos no bar, porque de “traíra” a maré está cheia.
“Cara, sério, se tomarmos um gol e você comemorar, eu vou te bater, então não senta do meu lado”.
Foco no gramado, na TV.
Os amigos não se moveram, pois tocou o Hino após esta fala, e eles simplesmente esqueceram a promessa.
Fecham-se as cortinas. Fim da Cena 1.
Abrem-se as cortinas. Cena 2.
Fim de jogo. Festa em vermelho no campo. Silêncio no bar.
Foco no canto do bar.
Os amigos se entre olham. O pensamento é o mesmo, o sentimento também, tristeza. E relutando contra seus pensamentos, e refutando a verdade são ditos tais verbetes
“Cara, sério, não tem como. Eles jogaram melhor, o time deles é melhor, eles têm meio de campo, essência do jogo. Fora isso, pensa no lado bom, eu levei a bolada e vamos poder gastar a grana juntos!” Insiste, inutilmente, o amigo, mentindo para ambos.
Luz no ambiente.
Tristeza geral, não se podia esperar algo diferente. Uma nação de joelhos ao chão, rendida.
Um grupo sai, quase calado, só é possível ouvir de longe “Verdade, e pensem bem, amanhã será um dia normal, e no fim de semana poderemos gastar a grana que vou ganhar”
O dia seguinte não seria um dia normal, pelo menos não naquele trópico.
Fecham-se as cortinas.
Fim do 2º ato.
In Dubio Pro Bar
Foco no gramado, atletas ansiosos.
Luz no ambiente. Um bar, uma TV, o gramado emitido por ela. Todos tão nervosos quanto os 22 jogadores no outro continente. Mesas de boteco, como de costume, mas, neste clima, até o ar está pintado de verde e amarelo.
Num canto, um grupo de amigos. Seis rapazes, quatro moças. Foco em dois rapazes.
“Vai! Fala logo, cara, para de ficar frio, todo mundo está esperando a sexta taça!” diz um amigo, enquanto insiste empurrando, lateralmente, o outro com o braço.
“Cara, sério. Não temos a melhor seleção, não tem como batermos a Fúria nesta Copa!” reluta o rapaz, suando frio, mas conseguindo emitir as palavras com naturalidade. Pensamentos flutuam…
“Ai… não tem como, é o melhor futebol do mundo; apostei com lógica nesse pedaço de papel, mas não posso negar, nós vamos ganhar. Taça que é de canário Ibérico não bota a mão. Mas não vou me entregar agora, faz um mês, mais até, que estou dizendo da Fúria, a fúria, melhor do mundo; não posso contradizer-me. Vai ser hipocrisia eu comemorar quando ganharmos?”
Com cara de frustração, o primeiro amigo pensa no segundo; o único tupiniquim indo contra a maré, pelo menos no bar, porque de “traíra” a maré está cheia.
“Cara, sério, se tomarmos um gol e você comemorar, eu vou te bater, então não senta do meu lado”.
Foco no gramado, na TV.
Os amigos não se moveram, pois tocou o Hino após esta fala, e eles simplesmente esqueceram a promessa.
Fecham-se as cortinas. Fim da Cena 1.
Abrem-se as cortinas. Cena 2.
Fim de jogo. Festa em vermelho no campo. Silêncio no bar.
Foco no canto do bar.
Os amigos se entre olham. O pensamento é o mesmo, o sentimento também, tristeza. E relutando contra seus pensamentos, e refutando a verdade são ditos tais verbetes
“Cara, sério, não tem como. Eles jogaram melhor, o time deles é melhor, eles têm meio de campo, essência do jogo. Fora isso, pensa no lado bom, eu levei a bolada e vamos poder gastar a grana juntos!” Insiste, inutilmente, o amigo, mentindo para ambos.
Luz no ambiente.
Tristeza geral, não se podia esperar algo diferente. Uma nação de joelhos ao chão, rendida.
Um grupo sai, quase calado, só é possível ouvir de longe “Verdade, e pensem bem, amanhã será um dia normal, e no fim de semana poderemos gastar a grana que vou ganhar”
O dia seguinte não seria um dia normal, pelo menos não naquele trópico.
Fecham-se as cortinas.
Fim do 2º ato.
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quinta-feira, 17 de junho de 2010
Futebol (como prometido)
Como um jogo consegue parar um país?
Fácil, é só ser o futebol, o povo do país ser tupiniquim ou tupinambá. É um esporte, ou seja, sem patrocinadores e fama, é lúdico e tem que pagar pra jogar (às vezes). Com patrocinadores deixa de ser lúdico e passa a ser obrigação, e com fama começa-se a ganhar muito, MUITO!
Porém, não deixa de ser lúdico, isto é, não é um bom motivo pra morrer. Imaginem certa cena: chega um torcedor de um time de futebol no céu, acabou de morrer; depara-se, então, com São Pedro [Deus, Alá, Javé, Confúcio, Brahma, quem quer que esteja lá pra você, e se não estiver ninguém, usa logo meu exemplo]. Começa uma simples conversa, “Uhm, muito bom meu filho, vejo que apóia o esporte, um hábito muito saudável! Parabéns.”
“Pois, é seu homem”
“Certo, certo. E qual a causa mortis? [causa da morte para os Corinthianos]”
“Futebol.”
“Que trágico! Como foi, você se chocou com outro jogador, teve uma parada cardíaca súbita.”
“Não, nada disso.”
“Então, como?”
“Ah, eu saí de casa, com a camisa do meu time!”
“Certo, já vi, e já disse que é um hábito saudável! Mas como morrestes?”
“Foi isso, saí com a camisa do meu time, e quando vi estava aqui.”
“E como sabe que foi por causa disso?!”
“É que eu ouvi ‘tá tiranu co’a favela, irmão, aqui é timão!’ antes do tiro, parece que vinham uns três correndo pra cima de mim”
[silêncio]
Não foi só uma péssima piada inventada instantaneamente, foi, também, um péssimo motivo pra morrer, e motivo pelo qual vários já morreram.
O que me leva a ligar, hoje, futebol com morte é [fora eu ser um fanático por futebol] o fato de eu ter errado muito o bolão dos últimos jogos; Espanha foi minha maior desilusão, não sabia da retranca da Suíça, nem da retranca da Coreia do Norte, embora eu saiba que tem uma pessoa em específico que vai falar que a Espanha não ganhou por causa do Barnetta.
Por isso vejo que levamos o esporte muito a sério, a ponto de o Conselho da Magistratura liberar um parecer em que diz que os foros todos fecharam de manhã ou de tarde nos jogos do Brasil, dependendo do horário do jogo.
Mas, deixando de falar de Copa [que está me frustrando desde a escalação da seleção brasileira], vamos falar de algum time qualquer do futebol brasileiro.
Vou sortear aqui, primeiro a região:
[Rolling balls rolling]
Sudeste; agora, o Estado:
São Paulo; Cidade:
São Paulo; agora sim, o momento esperado…
Time:
Palmeiras, mas poxa vida!
Então, a equipe alviverde estará completamente renovada para depois da Copa, eles se reapresentam amanhã. Todos já sabem [creio] da novidade no elenco, Kléber; decerto estará o time contando com o técnico Luis Felipe Scolari; ainda, há boatos que confirmam a presença do chileno Valdívia no time. Com isso pode-se esperar um time mais concreto do que no primeiro semestre.
Fala sério, qualquer coisa é melhor do que o time do Palmeiras do primeiro semestre. Mas de qualquer forma, creio que veremos um futuro diferente do esperado há dois meses, para essa grande equipe do futebol paulista. Que antes parecia ter um futuro próximo parecido ao da Lusa, ora parece dar uma guinada.
Revejam o conceito que cada um tem sobre futebol, por favor, ele é só mais uma saída, encarem-no como um esporte, não como um meio de vida. Podemos parar um país para ver um jogo, mas temos que concentrar no futuro, pois aposto que estão se aproveitando dos jogos para legislar, e somos nós a dar com a cara no muro. [rhymes made after Wallace]
In Dubio Pro Bar
Fácil, é só ser o futebol, o povo do país ser tupiniquim ou tupinambá. É um esporte, ou seja, sem patrocinadores e fama, é lúdico e tem que pagar pra jogar (às vezes). Com patrocinadores deixa de ser lúdico e passa a ser obrigação, e com fama começa-se a ganhar muito, MUITO!
Porém, não deixa de ser lúdico, isto é, não é um bom motivo pra morrer. Imaginem certa cena: chega um torcedor de um time de futebol no céu, acabou de morrer; depara-se, então, com São Pedro [Deus, Alá, Javé, Confúcio, Brahma, quem quer que esteja lá pra você, e se não estiver ninguém, usa logo meu exemplo]. Começa uma simples conversa, “Uhm, muito bom meu filho, vejo que apóia o esporte, um hábito muito saudável! Parabéns.”
“Pois, é seu homem”
“Certo, certo. E qual a causa mortis? [causa da morte para os Corinthianos]”
“Futebol.”
“Que trágico! Como foi, você se chocou com outro jogador, teve uma parada cardíaca súbita.”
“Não, nada disso.”
“Então, como?”
“Ah, eu saí de casa, com a camisa do meu time!”
“Certo, já vi, e já disse que é um hábito saudável! Mas como morrestes?”
“Foi isso, saí com a camisa do meu time, e quando vi estava aqui.”
“E como sabe que foi por causa disso?!”
“É que eu ouvi ‘tá tiranu co’a favela, irmão, aqui é timão!’ antes do tiro, parece que vinham uns três correndo pra cima de mim”
[silêncio]
Não foi só uma péssima piada inventada instantaneamente, foi, também, um péssimo motivo pra morrer, e motivo pelo qual vários já morreram.
O que me leva a ligar, hoje, futebol com morte é [fora eu ser um fanático por futebol] o fato de eu ter errado muito o bolão dos últimos jogos; Espanha foi minha maior desilusão, não sabia da retranca da Suíça, nem da retranca da Coreia do Norte, embora eu saiba que tem uma pessoa em específico que vai falar que a Espanha não ganhou por causa do Barnetta.
Por isso vejo que levamos o esporte muito a sério, a ponto de o Conselho da Magistratura liberar um parecer em que diz que os foros todos fecharam de manhã ou de tarde nos jogos do Brasil, dependendo do horário do jogo.
Mas, deixando de falar de Copa [que está me frustrando desde a escalação da seleção brasileira], vamos falar de algum time qualquer do futebol brasileiro.
Vou sortear aqui, primeiro a região:
[Rolling balls rolling]
Sudeste; agora, o Estado:
São Paulo; Cidade:
São Paulo; agora sim, o momento esperado…
Time:
Palmeiras, mas poxa vida!
Então, a equipe alviverde estará completamente renovada para depois da Copa, eles se reapresentam amanhã. Todos já sabem [creio] da novidade no elenco, Kléber; decerto estará o time contando com o técnico Luis Felipe Scolari; ainda, há boatos que confirmam a presença do chileno Valdívia no time. Com isso pode-se esperar um time mais concreto do que no primeiro semestre.
Fala sério, qualquer coisa é melhor do que o time do Palmeiras do primeiro semestre. Mas de qualquer forma, creio que veremos um futuro diferente do esperado há dois meses, para essa grande equipe do futebol paulista. Que antes parecia ter um futuro próximo parecido ao da Lusa, ora parece dar uma guinada.
Revejam o conceito que cada um tem sobre futebol, por favor, ele é só mais uma saída, encarem-no como um esporte, não como um meio de vida. Podemos parar um país para ver um jogo, mas temos que concentrar no futuro, pois aposto que estão se aproveitando dos jogos para legislar, e somos nós a dar com a cara no muro. [rhymes made after Wallace]
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